SESSÃO BESTEIROL
De: Ysolda Cabral
Tem coisa pior que sapato apertado?
E se a pessoa tiver tendência à unha encravada?
Um joelho doente, ou os dois? Com água ou sem cartilagem? E, quando você sobe ou desce uma escada e todo mundo escuta o “treco-treco" dos ossos?
Uma alça de sutiã folgada num peito já não tão firme?
- E, se a folga for na perna da calcinha, fazendo você sair “requebrando” de agonia?
Ah! Mas tem coisa pior...
- Dor de dente!!!
Ah! E por falar em dor de dente...
Minha tia não andava bem de saúde, com dores por todos os cantos do corpo e resolveu ir ao médico mais famoso de sua cidade. O doutor, depois de fazer vários exames e estudos aprimorados de suas queixas, chegou ao seguinte diagnóstico:
- Minha senhora, seu problema está nos dentes!
Ela mais que depressa e sem titubear concluiu:
- Então minha cura será imediata. Abriu a boca, tirou a chapa e colocou em cima da mesa do doutor.
- Fico pensando... E se ela estivesse tomando um copo d’gua?!
Mas dor de cabeça tinha meu cunhado, quando morava num prédio nobre no bairro da Pituba em Salvador na Bahia.
Todas as manhãs, depois que minha irmã limpava a casa e deixava tudo impecavelmente arrumado, a vizinha do andar de cima, cismava de regar as plantas. Entretanto, regava com tanta água, mais com tanta água que, jorrava água no terraço do apartamento de minha irmã, invadia a sala e salpicava móveis e o que mais estivesse por perto para desespero de meu cunhado, o qual teria que agüentar outra sessão de limpeza e de reclamação de minha irmã.
Um dia ele começou a gritar “fogo, fogo, fogo, fogo...” E só se viu o pessoal correndo de escadaria abaixo, se atropelando pra sair logo do prédio.
Alguém, mais controlado e racional, chamou os bombeiros.
Ao chegarem, em três enormes e bem abastecidos veículos, trazendo com eles também a Coelba, foram gritando:
- Cadê o fogo, cadê o fogo?!!!
Como ninguém respondia e não por falta de educação, mas porque não sabia mesmo.
O “chefe da tropa” então gritou impaciente:
- Quem deu o alarme afinal?!!!
Alguém respondeu: foi aquele gordinho ali, apontando pra meu cunhado.
O bombeiro então se aproximou e lhe perguntou:
- Cadê o fogo, meu camarada?
Meu cunhado com a maior cara de filósofo inocente, respondeu:
- Seu Bombeiro, a quantidade de água que a vizinha costuma jogar lá de cima, ao regar suas plantas, deve ter apagado o fogo.
Hahahahahahaha