Curiosidade botânica ou estupidez?

É no mínimo exótico viver num ambiente de contradições. O fumo possui um número extravagante de toxinas descritas na caixa do cigarro, com fotografia de cada patologia, morbidamente retratada para esclarecer e estarrecer o consumidor. O cigarro é liberado e amplamente vendido. Basicamente os meios de produção conseguem representação em nome de principio constitucional democrático ligado a liberdade de escolha. Maturidade conceitual. A maconha (que se tivesse nome de flor não seria tão feia) recebe tratamento oposto, considerada pelos estudiosos uma planta exemplar com até onze propriedades medicinais, incluindo a diminuição da dor. É determinante proibida para o consumo racional no território nacional. (Não pode ser considerada religiosa). De fato algumas coisas no campo da lógica são como as jabuticabas, só dão no Brasil.

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O alcoolismo é a doença de quem sofre diante do abuso do álcool. Por inteligência não se combate o álcool, mas sim o alcoolismo. O drogadicto é o nome que se dá a quem sofre devido ao mau uso das drogas e em condições de severa dependência. Deveria ser combatido a drogadicção, mas os meios de comunicação combatem as drogas. O alcoólatra sabe que jamais se combaterá a existência de bebidas. Os meios de comunicação trabalham como se as drogas pudessem desaparecer do mundo. Como ser inteligente diante da informação. A propósito: minorias são multidões tratadas com desprezo...

Sem contar o drama sofrido pelo agravante da proximidade com tais substãncias já que elas são protagonizadas pelos meios de comunicação de massa como algo sem qualquer perdão em todas as situações desse terreno botânico.

Antes de mais nada é preciso salvar os homens da estupidez.

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