GATOS ASSASSINOS, GAIOLA NELES!

De: Ysolda Cabral

 

 

 

No final do expediente da última sexta-feira,ainda muito gripada, torcendo para que o trânsito não estivesse muito engarrafado para chegar logo em casa; recebi a "visita" do  colega Anderson Leandro – aquele do São João –  dizendo ter uma preocupação para dividir comigo.

 

Antes, fez questão de observar ter lido meus blogs “Apenas Ysolda” I e II. Contudo,  só no Recanto das Letras na crônica “Será que Ele Volta?”, publicada em 12/07/2010, a qual versa sobre pássaros e beija-flores, havia deixado um comentário.

 

Senti sua ansiedade em relação ao respectivo comentário, e, para não o decepcionar, imediatamente, acessei o site do RL e ali ele dizia o seguinte:

 

“20/08/2010 15:58 - ANDERSON LEANDRO

FICO ADMIRADO COM OS PÁSSAROS QUE ME VISITAM, SÃO TODOS BONITINHOS, MAS A MUSIQUINHA QUE ELES CANTAM... EU NÃO ESCUTO MESMO!!”

 

Eu, depois de ler, “engoli seco”, sorri para disfarçar a emoção – Anderson é deficiente auditivo - e, lhe agradecendo,  perguntei sobre sua preocupação.

 

Então me contou que, nos arredores de sua casa, existe uma “gangue” composta de sete gatinhos “delinqüentes e assassinos” que diariamente comete verdadeiras “chacinas”  contra inofensivos e indefesos passarinhos que pernoitam nas árvores existentes no local.  

 

Disse que, tem ficado na tocaia durante quase toda noite para ver se consegue evitar os massacres. Contudo, o sono literalmente lhe derruba e  não consegue escutar os miados famintos dos desalmados gatinhos e nem os pedidos de socorro dos passarinhos - nem que quisesse.  E, os bichinhos correm o risco de serem totalmente extintos naquela área, considerou.

Perguntando se eu tinha alguma sugestão para lhe dar, aquietou-se para aguardar minha resposta.

 

A princípio pensei que ele estivesse me “zoando”, mas olhei para ele e perscrutando bem sua fisionomia, constatei que o caso era verdadeiro, sério e sua preocupação autêntica.

 

E, sem pestanejar, lhe sugeri: chame a polícia pra botar esses gatos malvados na “gaiola”, ora bolas!!

 

E lá se foi o meu amigo sem saber se ria ou se chorava. (Rsrs)