Materialismo
Ainda hoje o materialismo é visto por muitos ou como algo simplista, sem maior valia humana e comportamental, ou como um abominável e animalesco princípio de apenas valorar o material, em detrimento do humano e do espiritual.
É de total contra-senso esta postura.
Contrapondo a primeira posição, o materialismo não dogmático, é complexo e muito sério. Tem como aliada a verdadeira ciência, o racionalismo crítico e a consciente busca do verdadeiro conhecimento.
Em relação a segunda posição, temos a comentar que é totalmente falaciosa a colocação levantada. O materialismo sério respeita sobremaneira não somente o humano, mas também o cognitivo, o coletivo, e o natural. Todo ser humano é em essência um corpo material. O que somos, o que representamos, e o que nos compõe são puro reflexo de algum estado material, por mais simples ou complexo que seja este estado. Somos reflexo de nossa mente. A mente é reflexo de nosso cérebro, ninguém pode duvidar que nosso cérebro é material (mesmo que alguns o definam como quântico, o que não é o meu caso, sendo quântico seria também material), e que o corpo físico que o suporta também é material. Desta forma, sem ser necessário nenhum aprofundamento maior, fica transparente que o materialismo também dá valor ao ser humano, a sociedade e é evidente a natureza.
Existe alguma ignorância no entendimento básico do materialismo. Em resumo, o materialismo é aceitar que tudo é natural, e é reflexo direto ou da matéria ou da energia. Matéria e energia são as mesmas coisas, com representações perceptíveis diferentes. Ambas são mutuamente conversíveis. E=MC2 define de forma bastante simples esta mútua conversibilidade. É a matéria a energia em estado de repouso, e é a energia a matéria em estado latente.
Mesmo quanto ao materialista não dar valor ao espiritual, é fortemente necessário definir o escopo do termo espiritual. Caso estejamos falando de algo transcendental, sobrenatural, que dá Vida mental ou física, que seja o responsável por uma ética amorosa, ou que trabalha a dignificação de alguma entidade sobrenatural no homem, é bastante óbvio que o materialista por princípio jamais dará valor a esta posição.
Agora se por espiritual, falemos de algum conjunto de característica e atributos, reflexo de uma situação mental natural e/ou adquirida, que reflita o eu pessoal de alguém, é também certo que um materialista creditará valor a esta posição.
De forma quase “blasfêmica” para alguns crentes: se em algum momento do futuro, ficar identificável, de forma a nos permitir evidências não refutáveis que exista alguma estrutura energético/material que hoje não distinguimos, e que a este conjunto de energia/matéria, exista correlação quanto a representação de nosso eu, ficará claro também que este conjunto passaria a ser natural, materializável, e daí decorrerá que o materialista aceitará esta nova situação como dentro do escopo de seu materialismo.
O que o materialista renega é o sobrenatural, o transcendental. Tudo deve de alguma forma referir-se a algo imanente. Hoje qualquer materialista ou amante da verdadeira ciência, entende existir matéria não conhecida, a qual chamamos de matéria escura, e de energia não representável em nosso escopo conhecido, a qual chamamos de energia escura. O que é importante definir é que matéria escura e energia escura, não significam absolutamente nada não natural. São naturais, pois compõem a natureza que nos cerca, e não algo que de fora, como sobrenaturalmente, atue sobre nossa natureza. Esta é a diferença básica.
Pequenas definições, sem nenhuma intenção de ser completa ou encerrar o assunto:
Em filosofia, materialismo é um tipo de fisicalismo que sustenta que as únicas coisas da qual se podem afirmar a existência é a matéria ou a energia; que, fundamentalmente, todas as coisas são compostas de matéria ou energia e todos os fenômenos são o resultado de interações materiais ou energéticas; que a matéria e a energia são as únicas substâncias
Doutrina que explica os fatos do Universo em termos físicos pela existência e na natureza da matéria...
Ainda hoje o materialismo é visto por muitos ou como algo simplista, sem maior valia humana e comportamental, ou como um abominável e animalesco princípio de apenas valorar o material, em detrimento do humano e do espiritual.
É de total contra-senso esta postura.
Contrapondo a primeira posição, o materialismo não dogmático, é complexo e muito sério. Tem como aliada a verdadeira ciência, o racionalismo crítico e a consciente busca do verdadeiro conhecimento.
Em relação a segunda posição, temos a comentar que é totalmente falaciosa a colocação levantada. O materialismo sério respeita sobremaneira não somente o humano, mas também o cognitivo, o coletivo, e o natural. Todo ser humano é em essência um corpo material. O que somos, o que representamos, e o que nos compõe são puro reflexo de algum estado material, por mais simples ou complexo que seja este estado. Somos reflexo de nossa mente. A mente é reflexo de nosso cérebro, ninguém pode duvidar que nosso cérebro é material (mesmo que alguns o definam como quântico, o que não é o meu caso, sendo quântico seria também material), e que o corpo físico que o suporta também é material. Desta forma, sem ser necessário nenhum aprofundamento maior, fica transparente que o materialismo também dá valor ao ser humano, a sociedade e é evidente a natureza.
Existe alguma ignorância no entendimento básico do materialismo. Em resumo, o materialismo é aceitar que tudo é natural, e é reflexo direto ou da matéria ou da energia. Matéria e energia são as mesmas coisas, com representações perceptíveis diferentes. Ambas são mutuamente conversíveis. E=MC2 define de forma bastante simples esta mútua conversibilidade. É a matéria a energia em estado de repouso, e é a energia a matéria em estado latente.
Mesmo quanto ao materialista não dar valor ao espiritual, é fortemente necessário definir o escopo do termo espiritual. Caso estejamos falando de algo transcendental, sobrenatural, que dá Vida mental ou física, que seja o responsável por uma ética amorosa, ou que trabalha a dignificação de alguma entidade sobrenatural no homem, é bastante óbvio que o materialista por princípio jamais dará valor a esta posição.
Agora se por espiritual, falemos de algum conjunto de característica e atributos, reflexo de uma situação mental natural e/ou adquirida, que reflita o eu pessoal de alguém, é também certo que um materialista creditará valor a esta posição.
De forma quase “blasfêmica” para alguns crentes: se em algum momento do futuro, ficar identificável, de forma a nos permitir evidências não refutáveis que exista alguma estrutura energético/material que hoje não distinguimos, e que a este conjunto de energia/matéria, exista correlação quanto a representação de nosso eu, ficará claro também que este conjunto passaria a ser natural, materializável, e daí decorrerá que o materialista aceitará esta nova situação como dentro do escopo de seu materialismo.
O que o materialista renega é o sobrenatural, o transcendental. Tudo deve de alguma forma referir-se a algo imanente. Hoje qualquer materialista ou amante da verdadeira ciência, entende existir matéria não conhecida, a qual chamamos de matéria escura, e de energia não representável em nosso escopo conhecido, a qual chamamos de energia escura. O que é importante definir é que matéria escura e energia escura, não significam absolutamente nada não natural. São naturais, pois compõem a natureza que nos cerca, e não algo que de fora, como sobrenaturalmente, atue sobre nossa natureza. Esta é a diferença básica.
Pequenas definições, sem nenhuma intenção de ser completa ou encerrar o assunto:
Em filosofia, materialismo é um tipo de fisicalismo que sustenta que as únicas coisas da qual se podem afirmar a existência é a matéria ou a energia; que, fundamentalmente, todas as coisas são compostas de matéria ou energia e todos os fenômenos são o resultado de interações materiais ou energéticas; que a matéria e a energia são as únicas substâncias
Doutrina que explica os fatos do Universo em termos físicos pela existência e na natureza da matéria...