QUE LHES SEJA CONCEDIDO O PERDÃO (BVIW)
Noticiário local. O repórter diz que o jovem deputado que atropelou e causou a morte de dois outros jovens, disse em seu depoimento, lembrar-se que havia bebido, mas nada lembrar do momento do acidente. È quase certo que o moço ficará impune. Mas não é dele que quero falar hoje, embora seja a partir dele que parte o meu desabafo. Quero falar das milhares de famílias que diariamente perdem seus filhos para a violência do trânsito, para os traficantes de drogas, para a prostituição, para a miséria social...Hoje ,minha prosa está triste, meu sentimento,fragilizado. Ao me colocar no lugar dessas famílias, penso na família de Bruno e da sua vitima, nos pais dos jovens mortos no acidente que envolveu o jovem deputado e nos seus pais , nos pais de Alexandre Nardoni e esposa.Penso em Cissa Guimarães, nos pais do jovem causador do acidente...Creiam-me, curvo meus joelhos e peço a Deus por mim e por todas as famílias, para que possamos ficar livres de tragédias como essas. Assusta-me também a morbidez humana em sua sede de vingança e na avidez para julgar, na facilidade para atirar a primeira pedra. Tivéssemos sabedoria para desenvolver sentimentos de empatia, ou ainda, a consciência de que ninguém está livre de tragédias semelhantes, talvez não atirássemos pedras, mas sim, pedíssemos o perdão de Deus para quem causa tanto sofrimento, porque para mim, só Deus pode perdoar mas não sei se estamos preparados para isso. Imagino os problemas de familia, dessas famílias, em conviver com as perdas físicas ou com as perdas de seus filhos para o caminho do mal ou ainda com sentimentos de culpa diante da pergunta: onde erramos para forjar filhos delinquentes? Entretanto, tragedias do cotidiano, atingem quem as causou, as vitimas e toda a sua constelação familiar.Hoje, minha prosa e meu verso estão de luto.Por mim, pelos que sofrem, sejam algozes ou vítimas. Que lhes seja concedido o perdão.
Noticiário local. O repórter diz que o jovem deputado que atropelou e causou a morte de dois outros jovens, disse em seu depoimento, lembrar-se que havia bebido, mas nada lembrar do momento do acidente. È quase certo que o moço ficará impune. Mas não é dele que quero falar hoje, embora seja a partir dele que parte o meu desabafo. Quero falar das milhares de famílias que diariamente perdem seus filhos para a violência do trânsito, para os traficantes de drogas, para a prostituição, para a miséria social...Hoje ,minha prosa está triste, meu sentimento,fragilizado. Ao me colocar no lugar dessas famílias, penso na família de Bruno e da sua vitima, nos pais dos jovens mortos no acidente que envolveu o jovem deputado e nos seus pais , nos pais de Alexandre Nardoni e esposa.Penso em Cissa Guimarães, nos pais do jovem causador do acidente...Creiam-me, curvo meus joelhos e peço a Deus por mim e por todas as famílias, para que possamos ficar livres de tragédias como essas. Assusta-me também a morbidez humana em sua sede de vingança e na avidez para julgar, na facilidade para atirar a primeira pedra. Tivéssemos sabedoria para desenvolver sentimentos de empatia, ou ainda, a consciência de que ninguém está livre de tragédias semelhantes, talvez não atirássemos pedras, mas sim, pedíssemos o perdão de Deus para quem causa tanto sofrimento, porque para mim, só Deus pode perdoar mas não sei se estamos preparados para isso. Imagino os problemas de familia, dessas famílias, em conviver com as perdas físicas ou com as perdas de seus filhos para o caminho do mal ou ainda com sentimentos de culpa diante da pergunta: onde erramos para forjar filhos delinquentes? Entretanto, tragedias do cotidiano, atingem quem as causou, as vitimas e toda a sua constelação familiar.Hoje, minha prosa e meu verso estão de luto.Por mim, pelos que sofrem, sejam algozes ou vítimas. Que lhes seja concedido o perdão.