A METADE DA MAÇÃ
(Sem ediçâo. Fotos de Leila Marinho Lage)
Meu sonho era fotografar uma maçã caramelada. Pedi para Luiz me levar a um parque de diversão, mas não podemos ter tantas diversões assim, nem ele nem eu.
Aquilo da maçã ficou na minha cabeça e me recomendaram ir a uma festa junina, mas odeio festas juninas! Daí lembrei que em circos, parques de diversão, naqueles de montanha russa e roda gigante, vendiam este doce maravilhoso, difícil de ser encontrado - a não ser em subúrbios distantes ou no interior do país.
Fiquei com água na boca até encontrar as maçãs (muitas delas) a quase dois mil metros de altitude. Obviamente eu comprei uma e corri pra comer - tudo correndo, pois minha vida é correr.
O sabor doce com o tato crocante se uniam à acidez da fruta, o que fazia com que o paladar ficasse muito próximo do NIRVANA. Talvez eu estivesse com fome, pois estava na hora do almoço...
Eu comi a maçã rapidinho, como uma criança que acabou de fazer uma arte. Todos me chamavam: "Cadê Leila?! O que aquela doida foi fazer? Onde ela se meteu? Será que está fotografando mais um arbusto, ou será que foi entrevistar um japinha?...".
Apareci faceira, com a maçã vermelha na mão. Ninguém se assustou, pois vindo de mim, qualquer coisa podia acontecer.
Comi meu objeto do desejo como se eu estivesse comendo meu passado em meu presente:
http://il.youtube.com/watch?v=PRlUFPfUlGI
(Sem ediçâo. Fotos de Leila Marinho Lage)
Meu sonho era fotografar uma maçã caramelada. Pedi para Luiz me levar a um parque de diversão, mas não podemos ter tantas diversões assim, nem ele nem eu.
Aquilo da maçã ficou na minha cabeça e me recomendaram ir a uma festa junina, mas odeio festas juninas! Daí lembrei que em circos, parques de diversão, naqueles de montanha russa e roda gigante, vendiam este doce maravilhoso, difícil de ser encontrado - a não ser em subúrbios distantes ou no interior do país.
Fiquei com água na boca até encontrar as maçãs (muitas delas) a quase dois mil metros de altitude. Obviamente eu comprei uma e corri pra comer - tudo correndo, pois minha vida é correr.
O sabor doce com o tato crocante se uniam à acidez da fruta, o que fazia com que o paladar ficasse muito próximo do NIRVANA. Talvez eu estivesse com fome, pois estava na hora do almoço...
Eu comi a maçã rapidinho, como uma criança que acabou de fazer uma arte. Todos me chamavam: "Cadê Leila?! O que aquela doida foi fazer? Onde ela se meteu? Será que está fotografando mais um arbusto, ou será que foi entrevistar um japinha?...".
Apareci faceira, com a maçã vermelha na mão. Ninguém se assustou, pois vindo de mim, qualquer coisa podia acontecer.
Comi meu objeto do desejo como se eu estivesse comendo meu passado em meu presente:
http://il.youtube.com/watch?v=PRlUFPfUlGI