EXISTE ESPÍRITO SANTO?

EXISTE ESPÍRITO SANTO?

O que entendemos e o que se entende por Espírito? Segundo os teólogos e as grandes religiões, espírito é pela sua essência espiritual, um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo; faz parte integrante dele.

O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. Há no homem um princípio inteligente a que se chama Alma ou Espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar. “Algumas religiões dizem que o Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade é nas Sagradas Escrituras, denominado “o Espírito”, o Santo Espírito, “o Espírito de Deus”, “o Espírito do Filho de Deus”, e o “Consolador”.”.

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. Como ilustração, queremos dizer quem no ano de 325, depois de Cristo, no Concílio de Niceia (hoje uma cidade da Turquia) 318 bispos reuniram-se para debater as mais diversificadas questões concernentes à igreja, tais como o dogma da trindade, o Credo dos Apóstolos e a expulsão do primeiro herege de peso, Ário de Alexandria. (Jeovah Mendes).

Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. Existe uma diversificidade na qualificação dos espíritos, tais como: “Atrasado, batedor e perturbador, benévolo, de sabedoria, imperfeitos, impuro, inferior, leviano, neutro, pseudossábio, puro, espírito sábio, superior”.

Existe classificação segundo o modo como se apresentam nas reuniões de desobsessão. Espíritos Alcoólatras e Toxicômanos, amedrontados, arquitetos, dementados, desafiantes, descrentes, galhofeiros, zombeteiros, irônicos, espíritos ligados a trabalhos de Magia e Terreiros, mistificadores, obsessores inimigos do Espírito (colocamos aqui o pastor protestante R.R. Soares), espíritos ordenadores, (os que auxiliam os Obsessores o pastor protestante R. R Soares), os que desconhecem a própria situação, os que desejam tomar o tempo da Reunião; os que não conseguem falar; sofredores.

A escala quanto à morte violenta: “Suicidas vingativos”. Existem os “Espíritos assombradores, da verdade, Espírito de Deus, Desencarnados, do mal, elevado, encarnado, errante”. Os que estão na erraticidade: “Espírito familiar, maligno, espírito material, maternal; espírito mau”. Menos esclarecido, nervoso, perturbado, perturbador, protetor, reencarnante; Espírito santo; simpático, sublimado, turbulento entre outros.

O Espírito Santo - é uma legião dos bons Espíritos. Nos tempos hebraicos, a locução Espírito santo era uma expressão familiar aos hebreus, significando tanto a manifestação pessoal de deus por um ato qualquer, como a inspiração divina, o próprio sopro de Deus. Os ensinos do dogma da Trindade têm suas origens nas declarações do famoso apologista cristão, Tertuliano de Cartago (160-220 D.C.), que afirmou em 196 D.C., a existência de três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, numa só pessoa.

Quer dizer, as Santas Escrituras não mencionam a palavra Trindade, embora saibamos que as evidências existam. Veja (Gen 1:26; 11:7). A Trindade, segundo a concepção de um discípulo de São Tertuliano de Cartago (120-220d. C.). Como se vê nas enunciações existe muito da mão humana nas “intervenções divinas” de algumas religiões. Muitas coisas em que se acredita piamente ser de Deus não passam de intervenções humanas.

Em todos os casos em que vemos na Bíblia a aludida expressão Espírito Santo é apenas com a significação, ou de Espírito de Deus (que é santo) ou de um Bom Espírito, protetor, que se santificou. “No Novo Testamento - O Espírito Santo se manifesta no batismo de Jesus (Mt 3.16; Mc 1.10), e na tentação (Mt 4.1; Mc 1.12; Lc 4.1); imediatamente depois da tentação (Lc 4.14); e na ocasião em que Jesus, falando em Nazaré, recorda a promessa messiânica de Is 61.1,2 (cp. com 42.1-4). Do mesmo modo fala o Santo Espírito ao velho Simeão dirigindo-o nos seus passos e pensamentos (Lc 2.25-27). O dom do Espírito Santo é de uma maneira determinada, prometido pelo nosso Salvador (Lc 11.13). Esses ensinamentos da Igreja Católica e Protestante.

“O Espírito Santo, igualmente, não é Deus”. Essa expressão figurada designa a falange sagrada dos Espíritos do Senhor, composta dos puros Espíritos, que recebem, mediata ou imediatamente, a inspiração divina; que são guardadas a ordem da hierarquia e da elevação espíritas, os servidores, os ministros, ou os agentes de deus, da sua providência, no cumprimento da sua vontade e na execução de suas obras, na realização do progresso universal, dentro da vida e da harmonia universais, especialmente com relação a nós e ao nosso planeta.

É por eles, pelo Espírito santo, pois, que até aos homens desce a inspiração divina e se faz sentir a ação da Divina Providência, desempenhando cada um a missão que lhe foi confiada. “Nos Atos - A manifestação do Espírito é feita no dia de Pentecoste, e o fato acha-se identificado com o que foi anunciado pelo profeta (2, 4, 17,18); Ananias e Safira "tentam" o Espírito, pondo à prova a Sua presença na igreja (5.9); o Espírito expressamente dirige a ação dos apóstolos e evangelistas (1.2; 8.29,39; 10.19; 11.12; 16.7; 21.4); e inspira Ágabo (11.28).”.

Nas epistolas de Paulo - A presença do Espírito Santo está claramente determinada (Rm 8.11; 1Co 3.16; 6.17-19). É ele o autor da fé (1 Co 12.3; cp. com 2Co 4.13); no Espírito vivem os homens (Gl 5.25), por Ele são ajudados nas suas fraquezas (Rm 8.26,27), fortalecidos por Ele (Ef 3.16), recebendo Dele dons espirituais (1Co 12), e produzindo frutos como resultados da Sua presença (Gl 5.22). Por meio Dele há a ressurreição dos que creem em Cristo (Rm 8.11). Paulo foi um dos mais conscientes servos do Mestre Jesus Cristo, tanto é que na sua conversão ao cristianismo os seguidores de Jesus que se chamavam “seguidores do caminho”, passaram a se chamar cristãos.

Estamos fazendo contrapontos no conceito de algumas religiões. O Espírito da Verdade é a plêiade de Espíritos que, baixando em toda a Terra diz: “Os tempos são chegados”, esclarecendo-nos sobre coisas que se achavam ocultas sob o véu da letra, nos mesmos evangelhos. O Espírito da Verdade, que procede do pai, é a luz, a ciência, a verdade que os espíritos, assim errantes como encarnados, trazem aos homens, aqueles por meio da inspiração ou da ação mediúnicas, ou por outros meios da palavra. (O Espiritismo de A a Z da FEB). Segundo o dicionário bíblico universal anotamos que: “Pedro (1Pe 1.2) escreve acerca da santificação, como sendo obra do Espírito Santo. No apocalipse se vê que João conscientemente é influenciado pelo Espírito (1.10; 4.2); e a mensagem dirigida a sete igrejas é a mensagem do Espírito (2.7,11 17,29).

O Espírito Santo é uma pessoa da Santíssima Trindade, e não simplesmente um método de ação divina (vejam-se especialmente as palavras de Jesus: Jo 14.16,17; 15.26; 16.7,8; Mt 12.31,32; At 5.3,9; 7.51; Rm 8.14; 1Co 2.10; Hb 3.7). O Espírito procede do Pai e do Filho (Gl 4.6; 1Pe 1.11). É Ele tanto "o Espírito de Deus" como "o Espírito de Cristo" (Rm 8.9). E assim nos mistérios da redenção, e de uma nova vida, na regeneração, na santificação, e na união com Cristo, é uma Pessoa que, na Sua operação, como auxiliador do homem, é ainda Aquele que pode ser negado, entristecido e apagado (Ef 4.30; 1Ts 5.19). Na realidade o Espírito Santo é mais um simbolismo dogmático da igreja, pois o classificam como sendo uma entidade, mas na realidade é uma plêiade de espíritos Superiores, bem como o Espírito da Verdade não é Jesus Cristo como muitos afirmam.

Queremos também dizer que não somos dona da verdade e que ela só a Deus pertence, mas infelizmente o Pai Amantíssimo não interfere na vida de ninguém. Ele pode tudo, mas jamais derrogaria sua própria Lei. Tanto é que consentiu que seu filho o Mestre Jesus sofresse as agruras e o sofrimento no madeiro da cruz, como estava escrito. Parece explícito em nossa memória quando Jesus na agonia dizia: ”Pai porque me abandonaste?

Ele tinha poder para livrar Jesus daquele sofrimento, mas pelo predito acima ele não interferiu na inveja, no orgulho dos homens e foi através do medo da perda do poder dos poderosos da época que Jesus pagou com apena de morte Porter pregado o amor e o perdão. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DAUBT- DA AOUVIRCE E DA AVSP

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 17/08/2010
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