Da sinceridade
Sê sincero, rapaz, conta a ela o teu sonhar! Vamos, conta a ela quem é o teu sorrir! Não te envergonha, não me olha deste jeito tão sem jeito, meu guri! Vamos, o que se há de perder? Até onde a gente sabe, a gente só vive uma vez! E tá vendo aquela garota ali? Se é ela que te faz cantar, ela merece te ouvir dizer!
vamos, alivia do teu peito, compartilhe teu segredo, contamine o dia com a beleza de... a beleza de... toda a beleza, os santos, os livros, Rodin, a comédia inocente muda em preto-e-branco enquanto a chuva cai lá fora...
Enquanto o mundo insiste em cair, em sair, em chorar e em bradar gritos dos mais diversos, uma chama aquece o coração e é em ti, é de ti, é por ti, meu bem, que a chamo de Esperança, então!
Não, não contarei meus sonhos, não direi quem me faz sorrir! Já não me envergonho também e nem de olhos abertos ficarei! Viverei o sonho, sorrirei no sorriso dos teus lábios, fecharei os olhos e esquecerei que só se vive uma vez!
E sim, você vem colorida de Esperança e de poesia, me dê a mão, é sincero, minha pequena, é como sonhar!