DIÁRIO DE BORDO, OU SERÁ DIÁRIO DE BOLDO?

Uma profesora de ensino fundamental propôe que os alunos criassem um diário de bordo, para este projeto a história poderia ser fictícia. Não pude deixar de notar a criativiade dos alunos.

Alguns deles criaram umas histórias que, como diria meu saudoso pai, eram "sem pé nem cabeça", umas coisas sem coerência, coesão e que não trazia, nem fazia, algum sentido. Mas teve alguns que não pude deixar de perceber tamanha criatividade. Um desses diários de bordo me inspirou na composição deste texto.

São 3h da matina. Pego o carro do meu pai (sem sua permissão) para curtir a night. Meia hora depois chego à casa de um amigo, o Lucas. Passadas mas meia hora cegamos à casa de outro amigo, o qual chamamos de "De Menor".

partimos para a praia vizia. Neste local estava acontecendo um forró, um festival de forró que atrai mulheres de todas as regiões. E lá iamos, não pelo forró.

Chegamos no destino às 6h da manhã. dormimos até a hora do almoço. Almoçamos. Dormimos. Curtimos a praia. A hora do festival chega, estamos prontos.

Quem gosta de mulher investiu nelas. Quem prefere a bebida, gastou-se com elas.

Danças, beijos, amaços, bebidas, madrugada a dentro.

Quem não bebeu divertiu, dirigiu. No caminho de volta uma blitz da polícia:

- Habilitação, e documento do veículo, por favor.

- De onde vocês estão vindo?

- Do forró...

- Qual o nome dos elementos?

Lucas respondeu:

- Água, terra, fogo e álcool.

Todos fomos encaminhados ao DPJ. Meu pai foi intimado a comparecer a mesma para minha liberação e retirar o carro.

Minha ressaca nem boldo curava. As dores causadas pela bebida, ou pela surra, se foram 3 semanas depois.