Liquidações

O Poeta melhora o Homem!

De volta as liquidações! As vitrines em todo o país hoje estão lotados para essa nova liquidação e com produtos ininconsumiveis, ( termo esse que penso talvez seja possível depois que certo ministro da Republica em passado recente, criou terminologias trazendo o idioma ao sotaque Brasileiro, ora pois, pois e reforçados com a internetia do nosso dia a dia.)

Voltemos a vender o peixe! Diz o dito popular, ser propaganda, a alma do negócio (falei com minha nora que adoro esse tipo de propaganda, ela parece acreditou, mas hoje passado algumas horas deve estar pensando que perdi o juízo, ou fiquei senil, por ter passado ligeiramente dos 25.) e imagino eu, sendo ela obrigatória e gratuita poder trazer benefícios incalculáveis,( o ábaco dos meus sonhos ainda não foi inventado para fazer cálculos de tamanha grandeza) benefícios esses que podem ter toda despesa da ofertação, (lembrem Magri!) revertida para os produtos dessa grande liquidação. Como a liquidação só acontece a cada quatro anos, torna-se ela muito atrativa pois os produtos são de primeiríssima absoluta necessidade, são eles: Educação, saúde, segurança, salários, isso sem falar de todos os et caetera, (cetera) que pudermos imaginar e em se imaginando a consolidação de tais promessas, estaríamos na nuvens e possivelmente iríamos sorrir livremente e não somente por estar sendo filmados, também iríamos tranqüilos até o fundo de nosso quintal sem se preocupar que alguma surpresa desagradável pudesse ocorrer assim como também entender que a cachorrada pudesse latir pelo simples latir, poderíamos também nos desfazer das grades, só não teríamos pra quem vender, pois ninguém mais iria precisar. Pensando em educação, dá quase pra se sentir pós graduando, pelo tamanho das promessas. E os outros itens! Imaginem a saúde, imaginem (parece musica de John Lennon) esse país sem doenças, sem hospitais lotados. A boa vontade de nossos homens do marketing que provocam essas liquidações encanta, mas levou um grupo de Santos, (Santidade) reunidos a votarem pela unanimidade da desconfiança, por entenderem que bondade, boa vontade e esmolas demais, deixam o céu em posição de defesa. Pra fazer como Vandré e também falar de flores, afinal aqueles eram outros tempos e hoje vivemos a líbero democracia, quero dizer que devemos aproveitar ao máximo essa liquidação e tentarmos tirar o melhor resultado, fazendo pelo menos a nossa parte e quem sabe um dia essa realidade possa vir a tona sem liquidação!

Maurício Rodrigues