TEMPO QUE NÃO VOLTA MAIS
Crescemos muito rápido e as lembranças ainda se encontram latentes, dando pulos em nossa imaginação.
Parece que foi ontem, que em algazarra subíamos nos galhos da imensa goiabeira, para lá na última pendurada no galho, colhíamos e era o mais doce que existia.
Que saudade, das praias da minha terra natal, parecendo uma enorme banheira, quando suas pequeninhas ondas, deixava na beira do mar, aquelas conchinhas de todos os tamanhos e de todas as cores.
Como era resplandecente o nascer do sol, e quanta quietude no inesquecível entardecer.
A lua muitas vezes tímida e graciosa dava os ares de sua graça e pincelava de prata as ondas do mar.
Se pudesse voltar a ser crianças, viver a vida sem pesadelos. Maus presságios, e correr como em criança, nos verdes campos do lugar.
São tempos que não voltam mais...