A Recenseadora
Na semana passada, recebi a visita de uma jovem senhora que veio cumprir o seu papel, seu dever de saber quantos e quais são os habitantes deste país. Tudo na base do IBGE.
Ela começou a fazer as perguntas e notei que estava com uma goma de mascar na boca. Isto fazia com que ela não pronunciasse corretamente as palavras. Cheguei até a pedir que ela repetisse a sua pergunta. Após três vezes dessa situação eu lhe disse:-
- Moça! Acho que eu não estou entendendo o que você pergunta por causa de seu chiclete.
Ela se assustou um pouco e logo quis saber onde estava a minha lixeira. Depois disso, passou a pronunciar bem as palavras e terminamos logo a questão.
Em seguida ela me disse que ainda precisaria visitar três residências e que estava ficando tarde porque morava longe. Perguntei onde e ela me disse que em Mogi das Cruzes, quase cinqüenta quilômetros da Capital de São Paulo.
Confesso que não sabia que as pessoas que passaram nesse concurso teriam que aceitar o local sorteado para trabalhar com um contrato por tempo determinado.
Cumpre-me ressaltar que ela, que passou nesse concurso para o IBGE, ao perguntar qual religião eu praticava, para eu poder responder, ela citou algumas entre elas a Católica Apostoliiica Romana e não Apostólica.
De pronto eu pensei comigo: Você é muito exigente, está tudo bem! Deixa pra lá!