PALAVREANDO O AMOR

O amor é feito de incontáveis dimensões...as vezes se faz alegria, as vezes paixão, outras vezes também se faz tristeza, ou ainda dor e desarmonia...será que o amor consiste nisso?
O que entendo por amor vai além das amenidades...sobrepõe-se em intensidade...!
Mas se formos tentar definir o amor se é que este possa ser definido...o amor é acima de tudo suavidade contínua...mesmo que também cause feridas, mas neste caso não é o amor que causa, e sim as pessoas que são incapazes de se entregar a sua verdade, incapazes de se permitir, de sentir...
O amor é mutação, um calor agradável que invade e persiste em suprir todas e quaisquer necessidades...o amor nos transforma, nos faz melhores. O amor é chama acessa que inflama de tantas sensações que nos conduzem a um estágio de euforia...é luz que clareia a vida...é água que banha as flores, é a liberdade em asas coloridas, é entrega sem medida, que não espera volta, apenas transborda sua beleza e encanto por todos os lugares...é mágica infinda!...O amor não tem em si a posse, elos de condição, não impõe atitudes, não requer qualquer tipo de carcere...
O amor não tem barreiras, é pleno em sentir-se, é livre pra existir, não se faz de amarras, nem de teorias, nem de exatidão...nos encontra no desencontro, nos invade sem alarde, se instala e nos compreende, nos agarra e acaricia, nos fortalece e engrandece...preenche o vazio em nós, e neste momento o nada se faz o tudo, dando sentido a vida, é extenso... nele não há fim é sempre começo.
O amor meus queridos amigos, não pede definição...requer somente que se permita sentir...Feliz dos que conhecem e vivem o amor, estes conhecem a plenitude do existir!

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 15/08/2010
Código do texto: T2439517
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