Erótico e Pornografico
Cresci lendo e colecionando Carlos Zéfiro, li “Segredos de Alcova” inda adolescente, assim como” Kama Sutra” e “Poética Eros e Safo”, “Gisele a espiã nua que abalou Paris”, “Brigite Monfort”, revistas suecas, playboys e etc., assisti a não sei quantos filmes eróticos e pornográficos.
Sou heterossexual, nada contra quem tem outras opções, “cada macaco no seu galho”.
Creio ser a linha que separa "Eros e Pornô" tão tênue que quase invisível é.
Para mim o erótico é sugerido nunca explícito, jamais revelado, mostrado, cheio de mistérios e fantasias aguça a curiosidade do leitor.
O pornográfico é frio e contundente, chulo e doente, fácil de escrever e descrever busca um público de igual pensar, doente e psicótico.
Perigoso para quem como autor se mostra e assina, pois, segundo Freud, por menos que queiram os personagens são manifestações do intimo de quem os cria.
Quem ler pode muito bem confundir o autor com sua “persona” e tratá-lo igual.
Há textos, ditos eróticos que a luz da análise psicológica, leva a tratar o autor como paciente digno de urgente tratamento psiquiátrico, beiram a tara e a prostituição, quando não à pedofilia