No abandono do próprio aconchego.
Numa noite obscura.
No realce da vida.
A mente trepidante.
A solidão que é tão profunda.
Na noite passada sonhei.
Pensei no que passou.
As imagens que nunca se apagam.
O que farei daqui para frente?
A mente totalmente vazia.
A solidão que me bateu.
A linda mulher que nunca mais a vi.
Dos seus beijos e abraços me libertei.
Do seu sorriso nunca esqueci.
O rumo da vida foi tu quem me deu.
Abandonado nas próprias escolhas que faço.
Eu poderia estar muito bem acompanhado dos teus abraços.
Não foi a própria escolha que fiz.
Entenda e compreenda o destino, pois é dono do próprio nariz.
Não há mais pura lamentações.
Não aguento mais tanta sensatez.
O vento leva as mais puras reclamações.
O deserto está no próprio convívio.
Aqui exponho a mais pura timidez.
Aqui declaro-me ser o velho lobo ou o menino da vês.