O SEQUESTRO DA AMIZADE

Uma Crônica Teen:

Ao longo dos anos cultivo algumas paixões: Pintar, colecionar bonecas, ler. Entre todos os meu livros havia um especial: “O valor da Amizade”. Havia ganhado de uma amiga muito querida.
Este livro tornou-se meu diário de bordo. Estava sempre comigo. Era como se minha amiga falasse através dele.
Certa ocasião esqueci o livro na sala de aula. Quando descia as escadas notei a falta dele e voltei à classe, mas não o encontrei.
Fiquei chateada, porém tinha a esperança de algum colega ter guardado.
No dia seguinte perguntei a todo mundo sobre meu livro e ninguém sabia de nada.
Quando regressei a sala de aula, após o intervalo, havia um bilhete na minha carteira, feito com recortes de revista, dizendo que meu livro havia sido seqüestrado e que eu aguardasse novos contatos.
Durante duas semanas recebi bilhetes dos seqüestradores todos os dias. Chegaram a me mandar um xerox do livro, da página com meu nome, provando o seqüestro.
O livro me fez falta. Cada vez mais eu me irritava com a situação.
Marcaram o dia do resgate. Eu teria que levar ao local indicado um refrigerante, edição especial, da Coca cola de três litros, como pagamento.
Foram m deixando bilhetes espalhados pela escola. Cada um levava a pista do próximo bilhete. No último pediram que eu deixasse a garrafa naquele local e retornasse a classe correndo.
Quando lá cheguei, o livro estava sobre minha carteira.
O que eles não sabiam é que eu havia dissolvido laxante no refrigerante.
Peguei o livro e logo que os demais alunos retornaram à sala eu anunciei a todos sobre o laxante no pagamento do resgate de meu livro.
Mas foi tarde demais. Justamente meus colegas mais próximos tiveram uma disfunsão intestinal naquele dia.
Coitadinhos.
Eles não sabiam que:
“Para toda ação há sempre uma reação”.
Sandra Ribeiro SP
Enviado por Sandra Ribeiro SP em 14/08/2010
Reeditado em 18/08/2010
Código do texto: T2437327
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.