E, POR FALAR EM AMIGO...
Após seis meses desempregado e, já com sessenta e dois anos de idade, A esperança que nunca perdi mostrou sua razão de ser.
Fui admitido em um novo emprego e junto comigo, mais dois novos colegas. João, Adão e Fábio.Três desconhecidos que de uma hora pra outra, passaram a conviver juntos profissionalmente após um curso de pintura predial.De desconhecidos à colegas e amigos, foi um passo!
Tudo corria bem, até que repentinamente um ficou doente e foi hospitalizado. Fomos eu e o Fábio, ver nosso colega e amigo, Adão. Ao chegarmos ao quarto, lá estava nosso amigo deitado, abatido e carente.Neste exato momento vivenciei algo tão simples,
Tão profundo e sincero, que tocou meu coração.
O Fabio aproximou-se do leito do enfermo e com um carinho puro e sincero, estendeu a mão sobrepondo-a na cabeça do mesmo com tanto afeto de tal forma que me foi impossível não perceber, o amor e ternura transmitido, naquele gesto, ao amigo doente.
Lembrei do meu poema “Amigo verdadeiro” postado aqui mesmo no recanto dias atrás, e concluí: o Fábio é um amigo pra se guardar, debaixo de sete chaves, dentro do coração!