Psicologia, Política e Vingança
Psicologia, Política e Vingança
Diz o popular que a “vingança é um prato que se come frio”, ditado moderno, pois já no Antigo Testamento a prescrição era bem outra, (Exodo 21:14) “... se alguém, por maldade, armar ciladas para matar o seu próximo, tirá-lo-ás até mesmo do meu altar, para matá-lo”.
De toda forma, antiga ou moderna, a vingança tem a função de preservar a vida: por mais forte e poderoso, um homem sempre poderá morrer nas mãos de outros sedentos de vingança, aí, temeroso da própria morte, o valente deixa de matar, evitando-se uma carnificina de almas inocentes, como as retratadas nos filmes mafiosos.
A possibilidade da vingança contribui para aprimorar a civilização, no lugar do “dente por dente”, a reparação. Ao invés da ira de Deus (Rom 12:19) a Lei do Estado.
Podemos pensar que a possibilidade da vingança nos tirou das trevas, do vale tudo, para tempos mais auspiciosos, como diz a leitura Paulina, “nós, que somos os fortes, devemos suportar as fraquezas dos que são fracos, e não agir a nosso modo” (Rom 15:1)
Mas, (engraçado como sempre tem um mas...) todo este avanço moral parece não dar certo com os políticos, eles persistem em abusar do poder em proveito próprio, mal sabendo que a “caridade é o pleno cumprimento da Lei” (Rom 13:10).
Com os políticos não tem jeito, precisa ser à moda antiga, de nada adianta a ira de Deus, nem a força do Estado, com eles é “dente por dente, olho por olho”.
A melhor forma de vingar do político renitente é simples, mas intensamente dolorosa, prestem bem atenção:
É NÃO VOTAR NELE!!!