Incubus

As visões se abraçam como chamas.

O fogo precipita a noite e aquece o frio, portas se fecharão , e nelas colocadas símbolos cristãos, as ruas ficam vazias.

A menina dorme entre a chama da vela a as carências da alma, nessa noite os frutos da sua imaginação se soltarão, como paginas de um livro de Sade.

Na hora morta, o assovio do vento se mistura ao miado choroso dos gatos, entrelaçados, vagabundos, invade a rua deserta e ganha as janelas, todo mundo está em silencio, acordado e tomado de um pavor idiota.

Pra dentro das cabeças embriagadas de sexo e desejo entram luzes etéreas, focos de luzes invertidas , densos enigmas, os símbolos nas portas não os pararão, porque não podem conte-los, a menina arrepia, sua , geme, sente tudo desmanchar em delicioso licor com sabor de mel, contorce, goza e ri…pela janela vê sair o dono dos seus desejos.

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