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Sempre gostei mais de perguntar que responder. Talvez tenha nascido ai minha admiração por Sócrates e seu método da “maiêutica”. Uma pergunta que temos ouvido constantemente é: que mundo estamos deixando para nossos filhos? Uma pergunta que suscita outra, tão importante quanto: que filhos estamos criando para deixar no mundo?
Sou de um tempo em que as pessoas valiam mais que as coisas, que andar à noite não era uma perigosa aventura, que cumprimentar as pessoas na rua não causava espanto, respeitar os mais velhos era natural, respeitar pai e mãe obrigação (não gosto muito dessa palavra, mas era assim).
Ser honesto era qualidade e não caretice. Claro que não quero, nem posso, afirmar que sou de uma época em que tudo era melhor, até porque esta época nunca existiu. Falta de respeito, desonestidade, violência, corrupção e deslealdade caminham junto com a história da humanidade.
O que me angustia é que antes as coisas aconteciam mais lentamente. Ou ficávamos sabendo mais tarde. Não sei, o que sei é que, sem nenhum preconceito, ou com muito disfarçado, parece que perdemos a noção de respeito. Tudo é “normal”. E o normal vai desde roubar para alimentar o filho, pois tem quem roube por motivos piores, a matar, friamente, quem invade propriedades alheias porque não tem seu pedaço de chão.
Longe de mim apontar onde está o erro, até porque não saberia onde encontrá-lo. Entretanto, sempre que escuto alguém perguntar onde estão às autoridades que não vêem isso, me pergunto internamente, e os pais onde estavam? E a família, o que fez para evitar? Não estou eximindo o Estado de suas responsabilidades, que, aliás, está longe de ser, no mínimo, aceitável.
Mas, nós, os pais, nos tornamos permissivos, omissos. Por questões de trabalho ou outros motivos, ficamos ausentes, não sabemos o que se passa no quarto de nossos filhos. Continuo acreditando que a educação é o único caminho capaz de nos salvar de nós mesmos. De nossos monstros interiores. E a educação não acontece apenas na escola, mas fundamentalmente na família. Não pelo sermão, mas pela ação. Mais pelo exemplo que pela palavra.
Cuidemos de nossos filhos antes que eles sejam arrancados de nossos braços por caminhos que destruam seus sonhos e precisemos chorar por justiça diante de um Estado inoperante. Se educarmos nossos filhos o mundo, com certeza, será melhor e voltará a respirar em paz.
Sempre gostei mais de perguntar que responder. Talvez tenha nascido ai minha admiração por Sócrates e seu método da “maiêutica”. Uma pergunta que temos ouvido constantemente é: que mundo estamos deixando para nossos filhos? Uma pergunta que suscita outra, tão importante quanto: que filhos estamos criando para deixar no mundo?
Sou de um tempo em que as pessoas valiam mais que as coisas, que andar à noite não era uma perigosa aventura, que cumprimentar as pessoas na rua não causava espanto, respeitar os mais velhos era natural, respeitar pai e mãe obrigação (não gosto muito dessa palavra, mas era assim).
Ser honesto era qualidade e não caretice. Claro que não quero, nem posso, afirmar que sou de uma época em que tudo era melhor, até porque esta época nunca existiu. Falta de respeito, desonestidade, violência, corrupção e deslealdade caminham junto com a história da humanidade.
O que me angustia é que antes as coisas aconteciam mais lentamente. Ou ficávamos sabendo mais tarde. Não sei, o que sei é que, sem nenhum preconceito, ou com muito disfarçado, parece que perdemos a noção de respeito. Tudo é “normal”. E o normal vai desde roubar para alimentar o filho, pois tem quem roube por motivos piores, a matar, friamente, quem invade propriedades alheias porque não tem seu pedaço de chão.
Longe de mim apontar onde está o erro, até porque não saberia onde encontrá-lo. Entretanto, sempre que escuto alguém perguntar onde estão às autoridades que não vêem isso, me pergunto internamente, e os pais onde estavam? E a família, o que fez para evitar? Não estou eximindo o Estado de suas responsabilidades, que, aliás, está longe de ser, no mínimo, aceitável.
Mas, nós, os pais, nos tornamos permissivos, omissos. Por questões de trabalho ou outros motivos, ficamos ausentes, não sabemos o que se passa no quarto de nossos filhos. Continuo acreditando que a educação é o único caminho capaz de nos salvar de nós mesmos. De nossos monstros interiores. E a educação não acontece apenas na escola, mas fundamentalmente na família. Não pelo sermão, mas pela ação. Mais pelo exemplo que pela palavra.
Cuidemos de nossos filhos antes que eles sejam arrancados de nossos braços por caminhos que destruam seus sonhos e precisemos chorar por justiça diante de um Estado inoperante. Se educarmos nossos filhos o mundo, com certeza, será melhor e voltará a respirar em paz.