TRISTEZA? É TÃO LEGÍTIMA QUANTO A ALEGRIA
E por falar em saudade... Não, eu não vou perguntar onde anda você. E também não é bem de saudade que eu estou pretendendo falar. É mais precisamente sobre tristeza, que no pensar da cronista Martha Medeiros é um sentimento tão comum quanto a alegria, é um registro da nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Lembrando ainda a cronista que o estar triste não é estar deprimido . Comungo deste pensamento por ter cá os meus momentos normais de tristeza e quando isto acontece desejo que me seja permitido ficar quieta por algum tempo, na certeza de que a minha solidão voluntária é consciente não me causa dano porque sei que ao “voltar”, ao meu redor estarão todos os meus amados.
Outras considerações interessantes sobre tristeza, que segundo a cronista citada, por muitos é considerada “uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma” e exemplifica: se você acordou e não sorriu, que tal um remedinho? Mas se você sentiu uma vontade de chorar à toa, a coisa é gravíssima, o melhor a fazer é telefonar para o seu psiquiatra. Mas, o melhor mesmo é ficar quietinha, como bem diz a Martha, e nessa quietude armazenando força e sabedoria para voltar, pois sempre voltamos proclamando o fim de mais uma dor , enquanto outras não virão, afinal somos normais ou não somos?
(Baseada no crônica “A Tristeza Permitida” da cronista Martha Medeiros, constante do livro “Doidas e Santas”)
E por falar em saudade... Não, eu não vou perguntar onde anda você. E também não é bem de saudade que eu estou pretendendo falar. É mais precisamente sobre tristeza, que no pensar da cronista Martha Medeiros é um sentimento tão comum quanto a alegria, é um registro da nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Lembrando ainda a cronista que o estar triste não é estar deprimido . Comungo deste pensamento por ter cá os meus momentos normais de tristeza e quando isto acontece desejo que me seja permitido ficar quieta por algum tempo, na certeza de que a minha solidão voluntária é consciente não me causa dano porque sei que ao “voltar”, ao meu redor estarão todos os meus amados.
Outras considerações interessantes sobre tristeza, que segundo a cronista citada, por muitos é considerada “uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma” e exemplifica: se você acordou e não sorriu, que tal um remedinho? Mas se você sentiu uma vontade de chorar à toa, a coisa é gravíssima, o melhor a fazer é telefonar para o seu psiquiatra. Mas, o melhor mesmo é ficar quietinha, como bem diz a Martha, e nessa quietude armazenando força e sabedoria para voltar, pois sempre voltamos proclamando o fim de mais uma dor , enquanto outras não virão, afinal somos normais ou não somos?
(Baseada no crônica “A Tristeza Permitida” da cronista Martha Medeiros, constante do livro “Doidas e Santas”)