BRASILEIROS, BRASILEIRAS. OS SEUS DIREITOS NÃO VALEM NADA
Quem já se imaginou, em um leito, com uma enfermidade grave, que poderá levar à óbito em um prazo de 30 a 50 dias e sem ter a mínima condição de ser transportado para um posto municipal de saúde, no interior do Brasil?
Quem já conseguiu imaginar quão bom seria ter assistência médica de alto gabarito, ser hospitalizado em um nosocômio de alto gabarito, com equipe médica de elevado e reconhecido conhecimento?
Quem não gostaria de receber todas estas atenções e não gastar sequer um centavo de real?
Quantas brasileiras e brasileiros, sofrem, debilitam-se, estão em estado mórbido, febris, hipertensos, neoplásicos, hansenianos, tuberculosos, chagásicos estão sem atendimento médico e hospitalar, por não terem a mínima condição de serem transportados com segurança e rapidez, para um centro médico mais avançado e com mais recursos?
Você que esta lendo esta crônica, caso necessite ser transportado para uma cidade que conte com melhores recursos médicos, como São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Brasília teria condições de arcar com as despesas de um avião Legacy de uma empresa de aviação comercial?
Você brasileiro já experimentou pedir ao prefeito da sua cidade, que providenciasse um avião, ambulância, médicos, enfermeiras, hospital, transporte terrestre, trânsito liberado para que o veículo que o transportasse atingisse o mais rápido possível o seu destino?
Não conseguiu se imaginar em uma destas situações? Em especial de ser transportado de avião Legacy e não pagar nada pelo tratamento a que foi submetido?
Isonomia. Direitos iguais. Direitos constitucionais. Igualdade perante a Constituição.
Tudo isto e mais um pouco não valem nada.
Ante uma situação que tende a se tornar corriqueira. Algumas situações reais.
Dívidas de países para com o Brasil foram perdoadas. América do Sul, América Central e África. Algo que ultrapassa a casa dos bilhões de dólares.
E você já experimentou pedir para a Receita Federal perdoar seus impostos?
E ao INSS? E ao Detran? Perdoariam suas dívidas?
Mas no inicio falávamos a respeito de uma situação na qual haveria a necessidade de transportar você ou um brasileiro, para um centro com maiores recursos que a medicina poderia ofertar e lógico de avião. Você acredita que tal iria acontecer?
E como ficaria você, se todo este aparato: avião Legacy, logística de terra, hospital mais moderno da América do Sul, hospedagem da comissão em hotel de elevada categoria e tratamento médico gratuito, fosse para com um estrangeiro? Para com um presidente de um país que chantageou o Brasil em relação aos preços praticados na geração de energia elétrica por Itaipu? Um pais que tem um PIB de 16,5 bilhões. Que expulsa brasileiros que investiram na agropecuária e na agroindústria?
Pois é isto acabou de ocorrer.
Acredito que uma Ação Cível deveria ser implantada contra o Sr. Luiz Inácio da Silva, por prevaricação, abuso do poder e má versão do dinheiro público. Com que direito este senhor envia uma aeronave brasileira ao Paraguai para buscar o dirigente paraguaio, com a finalidade de ser examinado em São Paulo? Se este senhor que dirige o Paraguai não tem aeronaves, que voe pelas empresas comerciais, ou nos aviões da briosa FAP. De hoje em diante está instituído no Brasil o regime de paridade. Qualquer cidadão brasileiro que necessitar ser transportado para tratamento médico, terá de ser transportado por aviões da FAB. Seja Legacy, Hercules, EMB's. Caso contrário deverá ser impetrado um Mandato de Segurança, solicitando isonomia de tratamento. Se um estrangeiro pode ser transportado por um avião da Força Aérea Brasileira, para tratamento de saúde, porque nós brasileiros não teremos este mesmo direito? Fazer demagogia é típico do mister 51. Prestar continência com o chapéu dos outros é fácil. O Senado, a Câmara, o Tribunal de Contas da União, tem o dever de questionar o quanto custou este favor lulistico e quem irá pagar a conta? Outra pergunta. A Receita Federal revistou o Legacy, para ver se não tinha algumas garrafas de whiski?
Portanto, Brasileiros e Brasileiras os seus Direitos não valem nada.