O respeito dos politicos
É consenso geral entre os eleitores, o desrespeito da classe política para com o povo, não bastasse isso, os postulantes já abusam na campanha, o que não farão no exercício do mandato?
Durante a campanha há regras e leis que determinam o que pode e o que não pode ser feito para dar paridade entre os concorrentes. Porém, sempre tem àqueles que passam por cima das normas, e tem aos montes. As leis eleitorais, como as constitucionais, parecem aos olhos da maioria, uma simples ação de sujar papel.
A política é assunto sério, embora poucos são aqueles que a colocam no campo máximo da seriedade devida. E essa postura não só deveria ser regra a todos os que exercem cargos políticos, mas também a quem faz parte do jogo, os famosos cabos eleitorais.
Bem ou mal, o cabo eleitoral reflete nas ruas à imagem do candidato, por isso compete ao interessado, em manter uma postura cordata ao cargo e responsabilidades que serão assumidas, escolher pessoas qualificadas para prestar esse serviço de suma importância à sociedade.
Há uma regra eleitoral, os postulantes a cargos públicos não saibam, Lei nº 9.096/1995, no artigo 39, parágrafo 3º Inciso III, que proíbe campanha sonora próximo às Escolas, Igrejas, Bibliotecas e Teatros, quando em funcionamento.
Essa regra era descumprida por um Caminhão placas IBO 8306, similar a um trio elétrico, próximo às 10 horas da manhã de 11 de agosto de 2010, próximo à escola Bom Sucesso em Gravataí – RS, com um som absurdamente alto, quando a Lei proíbe essa ação a menos de 200 metros dessas instituições.
Além dessa regra descumprida, o motorista foi extremamente grosseiro com um transeunte que pedia para ele baixar o som em respeito à escola, ou seja, errado é quem cumpre as Leis. Esse tipo de profissional, contratado pelos candidatos a deputado estadual e Federal do PSB, respectivamente, Miki Breier e José Stédile, deveria assumir uma postura mais responsável e coerente com sua função.
Mesmo a educação tão sucateada e abandonada pelo poder público, merece ao menos ser respeitada com silêncio, para que no futuro tenhamos candidatos e cabos eleitorais educados e cumpridores das leis.