Política para quem precisa, política para quem precisa de política.
Não entendo qual o sentido da frase “Esporte, religião e política não se discute”. Sério, política? Qual o problema em questionar, buscar explicações e o mais importante de tudo, formar opiniões a respeito do tema? Claro que a visão política é individual, mas a não discussão é no mínimo, inexplicável. E parto para a nova lei criada pelo TSE que diz respeito a banir o humor da política, proibindo a caricatura e a paródia de qualquer candidato.
Como já foi concluído, tal lei representa censura da manifestação da mídia, o que já não é nenhuma novidade. O problema é onde isso pode chegar. Proíbem o humor na política, logo partem para a proibição do questionamento e da crítica, e quando menos se espera, teremos de aceitar qualquer decisão sem ter o direito de dizer um “a” contra as ações de nossos governantes.
É fato que tal lei beneficia somente os candidatos, que não precisam mais se preocupar com perguntas um tanto quanto capciosas, que servem para a criação de uma opinião a respeito de um candidato. Um ótimo exemplo disso é o CQC, que além de trazer o humor sarcástico que eu adoro, ainda conseguem mostrar a reação dos políticos quando em pressão, ou mesmo quando questionados a respeito de seus atos na vida política.
Acredito e espero que a lei não perdure por muito tempo, manifestações de programas humorísticos são esperadas, o que com sorte, poderá trazer de volta um dos únicos meios de aturar a política: através do humor.