A HISTÓRIA SE REPETE
A Revista Veja edição 2176, de 04.08.2010, noticiou que cartas recém – digitadas do Maestro Heitor Villa – Lobos, maior expoente da música erudita, mostram seu ressentimento por não ser reconhecido no Brasil enquanto na Europa era muito privilegiado. “Santo de casa não obra milagre”.
Jesus, o filho de Maria com o carpinteiro José, não foi também reconhecido em sua terra. Indagavam de onde vinha seu conhecimento e Ele respondia: Um profeta só não é honrado em sua terra e na sua casa (S. Mateus, cap. XIII, vv. 54-58.).
A História se repete as pessoas que convivemos no dia – a – dia, àquelas que temos certo grau de intimidade, colocamos em “xeque” o seu crescimento. Não acreditamos que da terra que pisamos pode germinar bons grãos. Grandes escritores, poetas e artistas.
Por outro lado, ficamos indignados quando os nossos valores não são observados, quando somos injustiçados, trocados, desvalorizados por outros pares com saberes iguais ou inferiores aos nossos. Para fazer “jus” ao reconhecimento dos nossos valores é importante também que reconheçamos a competência de quem nos cerca.
Muitas vezes o reconhecimento vem após a morte. Nomes de ruas, monumentos, artigos, discursos. Homenagem representativa para a família, para os parentes, amigos daquele que já se foi. Poucos têm a felicidade de Nelson Mandela que recebeu justas honrarias ainda em vida ao completar seus 92 anos de idade (2010). Dia 18 de julho , aniversário do grande líder da Àfrica do Sul, foi consagrado o dia Internacional de Nélson Mandela, homem que luta pelos direitos sociais, pela liberdade, pela educação.
“A EDUCAÇÃO É A ARMA MAIS FORTE QUE SE PODE USAR PARA MUDAR O MUNDO” – Nelson Mandela.
Prestigiados ou não, aplaudidos ou não, o artista faz sem troca e é feliz.