O PARQUE
O PARQUE
Quando entro pelo portão da parque , lembro-me de praça
Caminho pelos caminhos acelerado, lembro-me de trilhas
São tantas estas trilhas para andar, lembro-me delas em opções
Sento-me nos bancos que me prover, lembro-me de assentos
Exercito-me nos aparelhos da melhor idade, lembro-me de aparatos
O suor desce pelo meu rosto inunda minhas roupas, lembro-me de corpo
Ao ver estas centenárias árvores, lembro-me estas árvores em colunas
Estas frescas sombras me refrescam, lembro-me de alma
Ouço o cantar dos pássaros arredios, lembro-me destas aves de outro lugar
São tantos estes passarinhos com seus ninhos, lembro-me deles em infância
A brisa forte e meia fria surra minha pele, lembro-me de ar que expira
O Sol que circundando as minhas sombras, lembro-me de calor
Alterno as trilhas para que este Sol bata em meu rosto, lembro-me de face
As pessoas que andam por todo o parque, lembro-me de pessoas
Ao passar por estes jardins coloridos, lembro-me de primavera
Ao adentrar na mata fechada e rústica, lembro-me de cachoeira
Ao andar por um pouco mais veja a queda d’água, lembro-me de sede
Ao ver a água cair com liquides sem perdão, lembro-me de Deus
São muitas águas claras e límpidas a deitar no lago, lembro-me em angústia.
Tento o mergulhar neste lago com peixes, lembro-me em apuros
Jogo-me no lago com todas as forças e, lembro-me afogado
E este lago logo me penetra no âmago e, lembro-me em água de alívio
Volto pelas trilhas com as pernas titubeando, lembro-me em retorno
Acabo de sair pela entrada do Parque, lembro-me de realidade
E, sinto-me impotente em verdade para retornar a este Parque de verdade.