Uma questão de superstição - BVIW
Leio o e-mail de uma amiga com as recomendações preventivas para o mal de Alzheimer. Ela sabe que a minha memória me preocupa, pelos danos que vem sofrendo ao longo dos últimos anos. A minha excelente capacidade de memorizar era algo que me ajudava em diversas situações, principalmente no trabalho. E agora? Para cuidar desta questão, o texto enviado por ela sugere: tomar uma ducha com os olhos fechados - até aqui, tudo bem; utilizar a mão não dominante - dá trabalho, mas é por uma boa causa; ler em voz alta - é moleza; modificar a rotina - um pouco mais complicado; andar de costas????!!!!!!! Nem pensar! De costas, não! De costas, não!
Começo a falar sozinha: É, desse jeito a memória fica ótima e o que vou perder é a sorte na vida. Ninguém disse ao doutor-não-sei-das-quantas que andar de costas dá azar? É demais! De costas, não! Ligo para a amiga que enviou o e-mail e pergunto-lhe o que achou das indicações sugeridas. Ela me disse, com toda a tranquilidade do mundo, que adorou e que já estava praticando. Enfaticamente reagi, dizendo-lhe: Pode fazer o que quiser, mas, por favor, de costas, não! Ela deu a maior gargalhada e falou que isto era superstição, coisa de gente ignorante.
Inconformada, pesquisei sobre os fundamentos desta orientação e li artigos das neurociências e de práticas orientais como o tai-chi-chuan. Entendi, mas ainda assim prefiro não praticar. Seguirei as outras indicações, mas de costas, não! Pelo menos, por enquanto.
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O pensamento mágico, base da superstição, é uma forma de pensar que gera opiniões carentes de fundamentação lógica.
Crenças carentes de lógica costumam se basear em percepções psíquicas subjetivas do indivíduo ou do grupo.
Em psiquiatria, várias doenças mentais e transtornos de personalidade caracterizam-se por diversos graus de pensamento mágico.
Leio o e-mail de uma amiga com as recomendações preventivas para o mal de Alzheimer. Ela sabe que a minha memória me preocupa, pelos danos que vem sofrendo ao longo dos últimos anos. A minha excelente capacidade de memorizar era algo que me ajudava em diversas situações, principalmente no trabalho. E agora? Para cuidar desta questão, o texto enviado por ela sugere: tomar uma ducha com os olhos fechados - até aqui, tudo bem; utilizar a mão não dominante - dá trabalho, mas é por uma boa causa; ler em voz alta - é moleza; modificar a rotina - um pouco mais complicado; andar de costas????!!!!!!! Nem pensar! De costas, não! De costas, não!
Começo a falar sozinha: É, desse jeito a memória fica ótima e o que vou perder é a sorte na vida. Ninguém disse ao doutor-não-sei-das-quantas que andar de costas dá azar? É demais! De costas, não! Ligo para a amiga que enviou o e-mail e pergunto-lhe o que achou das indicações sugeridas. Ela me disse, com toda a tranquilidade do mundo, que adorou e que já estava praticando. Enfaticamente reagi, dizendo-lhe: Pode fazer o que quiser, mas, por favor, de costas, não! Ela deu a maior gargalhada e falou que isto era superstição, coisa de gente ignorante.
Inconformada, pesquisei sobre os fundamentos desta orientação e li artigos das neurociências e de práticas orientais como o tai-chi-chuan. Entendi, mas ainda assim prefiro não praticar. Seguirei as outras indicações, mas de costas, não! Pelo menos, por enquanto.
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O pensamento mágico, base da superstição, é uma forma de pensar que gera opiniões carentes de fundamentação lógica.
Crenças carentes de lógica costumam se basear em percepções psíquicas subjetivas do indivíduo ou do grupo.
Em psiquiatria, várias doenças mentais e transtornos de personalidade caracterizam-se por diversos graus de pensamento mágico.