O Tentado Impensável.

_ Olha que já penso até o impensável.

_ Já não aguento tanta inquietação, irresponsável.

_ já mais deixei de fazer algo, se esse mesmo alguém não tentou fazer antes.

_ Quero tudo muito bem feito, mesmo com outras falhas, não deixarei de ir avante.

_ na caixa verde perto do banco escondo os segredos do passado.

_ possa não ser nada tão grave, grave ou agudo, mas algo está errado.

_ Que vilinha amigo, ou vidão, mas que; nem tudo seja drástico assim ou em vão.

_ Algo pode ser aproveitável sim, possa parecer que não, mas tudo tem o seu fim.

_ Olha aqui no infinito assim, deitado até mais tarde pensando o que é melhor para mim.

_ Curtindo preguiça? Talvez! Há eu não sei, mas sim pensando nas piadas sem graça do meu amigo português.

_ Trancado no quarto sobre a luz forte que ilumina, ouvindo a programação do radio, as belas canções que o fascina.

_ São horas mais tarde do meu chato trabalho, aqui deitado curtindo as mixagens do padinha, negociando e descifrando as viagens que não são minhas.

Marcos Ribeiro de Macedo
Enviado por Marcos Ribeiro de Macedo em 04/08/2010
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