Sobre solidão, mentiras e enganos
Não sei se de tanto assistir a hipocrisia, deixei de acreditar em renovação e promessas. Há tempos ouço pessoas reclamando que sempre dão um crédito a mais, embora saibam que raramente há mudanças em uma personalidade formada. Quando somos jovens e a vida está moldando, as chances de aprender com os próprios erros são maiores. Se o tempo já fez o estrago, não adianta insistir, tornou-se hábito arraigado até o último fio de cabelo. Por teimosia ou vaidade, poucos dão o braço a torcer e capitulam. Tem quem bata no peito e confirme com orgulho seus defeitos, doa a quem doer sentem-se felizes e não estão preocupados em quantas portas terão que derrubar. Portas ou pessoas.
Sabemos que a benevolência é uma aliada perigosa, principalmente quando oferecemos a outra face e perdoamos os desafetos. Talvez sejamos nós, tão desesperados pela aceitação, redenção ou alguma pendência, nossos maiores algozes. Não há desculpas para o mal que abrigamos em nossa vida. Deixamos nos levar por situações dúbias, mal orientados por falsos aliados e não há atenuantes. O desfecho nada promissor é fato, infelizmente quase sempre pagamos para ver. E perdemos no velho jogo de dados viciados.
Nas idas e vindas do destino, sempre existirá o crédulo e o esperto que pensa estar enganando a todos. Entra em cena o fator tempo, a máscara sempre cai e a verdade vem a tona feito onda, arrastando e levando aos trancos e barrancos tudo e todos.
Atualmente são tantas carências e medos que aceitamos de boa fé os engodos, talvez a solidão enfraqueça a cautela. O vazio é tão ameaçador que é fácil nos tornarmos cegos. Perdidos nas sombras, tentando enxergar através da neblina traiçoeira, ávidos por companhia, sempre arranjamos desculpas para não reagir. E sofremos. De qualquer maneira é uma agressão, por mais floreada que seja e em nada contribui.
Imagino que devam existir mil histórias, mas hoje resolvi falar dos que estendem a mão e perdem os braços. Daqueles que se sentem culpados por ter bom caráter e um coração decente, incorrendo de erro em erro, alvo de piadas pela boa fé.
Que atire a primeira pedra quem não passou por situação semelhante, deixando-se levar por amizades virtuais ou lobos em pele de cordeiro. Não existe fórmula mágica de salvação, mas o sino da intuição toca alertando e nem sempre damos ouvidos.
Só para constar, perdi as contas das voltas que ganhei, do tanto que chorei amizades perdidas, dos planos que assisti desmanchando-se em mentiras e falsidades. Claro que aprendi alguma coisa com todas as situações adversas, não mudei o jeito de ser apenas penso primeiro no meu bem estar.
Agora penso:vai me fazer bem de verdade ou estou mascarando? No fundo sempre soube a resposta, ela vem daquilo que sou e preciso aprender a respeitar: Minha essência.
Não sei se de tanto assistir a hipocrisia, deixei de acreditar em renovação e promessas. Há tempos ouço pessoas reclamando que sempre dão um crédito a mais, embora saibam que raramente há mudanças em uma personalidade formada. Quando somos jovens e a vida está moldando, as chances de aprender com os próprios erros são maiores. Se o tempo já fez o estrago, não adianta insistir, tornou-se hábito arraigado até o último fio de cabelo. Por teimosia ou vaidade, poucos dão o braço a torcer e capitulam. Tem quem bata no peito e confirme com orgulho seus defeitos, doa a quem doer sentem-se felizes e não estão preocupados em quantas portas terão que derrubar. Portas ou pessoas.
Sabemos que a benevolência é uma aliada perigosa, principalmente quando oferecemos a outra face e perdoamos os desafetos. Talvez sejamos nós, tão desesperados pela aceitação, redenção ou alguma pendência, nossos maiores algozes. Não há desculpas para o mal que abrigamos em nossa vida. Deixamos nos levar por situações dúbias, mal orientados por falsos aliados e não há atenuantes. O desfecho nada promissor é fato, infelizmente quase sempre pagamos para ver. E perdemos no velho jogo de dados viciados.
Nas idas e vindas do destino, sempre existirá o crédulo e o esperto que pensa estar enganando a todos. Entra em cena o fator tempo, a máscara sempre cai e a verdade vem a tona feito onda, arrastando e levando aos trancos e barrancos tudo e todos.
Atualmente são tantas carências e medos que aceitamos de boa fé os engodos, talvez a solidão enfraqueça a cautela. O vazio é tão ameaçador que é fácil nos tornarmos cegos. Perdidos nas sombras, tentando enxergar através da neblina traiçoeira, ávidos por companhia, sempre arranjamos desculpas para não reagir. E sofremos. De qualquer maneira é uma agressão, por mais floreada que seja e em nada contribui.
Imagino que devam existir mil histórias, mas hoje resolvi falar dos que estendem a mão e perdem os braços. Daqueles que se sentem culpados por ter bom caráter e um coração decente, incorrendo de erro em erro, alvo de piadas pela boa fé.
Que atire a primeira pedra quem não passou por situação semelhante, deixando-se levar por amizades virtuais ou lobos em pele de cordeiro. Não existe fórmula mágica de salvação, mas o sino da intuição toca alertando e nem sempre damos ouvidos.
Só para constar, perdi as contas das voltas que ganhei, do tanto que chorei amizades perdidas, dos planos que assisti desmanchando-se em mentiras e falsidades. Claro que aprendi alguma coisa com todas as situações adversas, não mudei o jeito de ser apenas penso primeiro no meu bem estar.
Agora penso:vai me fazer bem de verdade ou estou mascarando? No fundo sempre soube a resposta, ela vem daquilo que sou e preciso aprender a respeitar: Minha essência.