As nossas crianças

Eu sou um pensador e, busco na filosofia o entendimento de toda a nossa existência. As vezes eu escuto pessoas falando sobre os episódios atuais da vida, sem levar em conta os acontecimento anteriores e por isso mesmo, perdem a sua estrutura e o peso que poderiam dar ao teor da conversa, tornando-se ela superficial e sem coerência.

As coisas nem sempre foram como é. A mulher sequer tinha o direito de pensar. Votar era coisa de homem e para o feminino sobrava apenas o esforço de parir e criar os filhos, quando muito, pois alguns homens sequer delegavam a elas este mister, com receio de que elas fossem incapazes de ensinar aos “seus”filhos as coisas do mundo.

Tudo mudou e, de certa forma para melhor. Logicamente ninguém passa por uma grande mudança sem pagar o seu preço. É necessário que haja uma acomodação, um reajuste comportamental que nos leve ao sucesso. Para isso é preciso que haja compreensão de boa vontade de todos os lados, assim venceremos com certeza.

Mas é preciso dizer que se hoje vivemos numa sociedade órfã, isso se dá pelo fato da mulher ter deixado o controle do lar para se dedicar à sua vida pessoal. É necessário que lutemos agora para fechar esta lacuna, dedicando mais do nosso tempo ao cuidado do nosso futuro que é nada mais, nada menos do que as nossas crianças.