NO CATETINHO
Anoitece lá no Catetinho.
O tempo esfria, promete uma noite de cobertor ou de almofadas macias.
Neném ronda a casa, examina os cômodos. Chama suas filhas para perto de si. Pitinha atende e fica juntinho, na andança de lugar em lugar. Branquinha, já acomodada no sofá, só se espreguiça e abre bocão de sono.
O ar lá fora está parado. Não diz nada.
As folhas caem das árvores e vão descendo lentas, leves, até ao chão. Nos galhos ficam firmes as folhagens mais novas, ainda em desenvolvimento.
Neném estreita os olhos verdes vendo o horizonte. Gosta do que vê. É a noite a chegar, prometendo calma e sossego.
Ainda dá pra ver as flores das acerolas perto da casa. O rosado delas alegra lembranças boas. É saboroso pensar que, breve, verá as frutinhas vermelhas carregando as árvores da passarada, que chega alegrando tudo enquanto nasce o sol.
Anoitece lá no Catetinho.
O tempo esfria, promete uma noite de cobertor ou de almofadas macias.
Neném ronda a casa, examina os cômodos. Chama suas filhas para perto de si. Pitinha atende e fica juntinho, na andança de lugar em lugar. Branquinha, já acomodada no sofá, só se espreguiça e abre bocão de sono.
O ar lá fora está parado. Não diz nada.
As folhas caem das árvores e vão descendo lentas, leves, até ao chão. Nos galhos ficam firmes as folhagens mais novas, ainda em desenvolvimento.
Neném estreita os olhos verdes vendo o horizonte. Gosta do que vê. É a noite a chegar, prometendo calma e sossego.
Ainda dá pra ver as flores das acerolas perto da casa. O rosado delas alegra lembranças boas. É saboroso pensar que, breve, verá as frutinhas vermelhas carregando as árvores da passarada, que chega alegrando tudo enquanto nasce o sol.