S.O.S. TERRA

Nosso mundo está à deriva. Como um barco assolado por furiosa tempestade, a Terra treme ao clamor de seus filhos, vitimados pelo terror, pelo medo, pela insegurança, pela fome. Nossos olhos se voltam para o Oriente Médio e lá só vislumbramos a fumaça das bombas fratricidas, a destruição, o ódio. Nas regiões pobres do Continente Africano, crianças magérrimas dão a impressão que seres estranhos ao Planeta lá vivem. Seres que já parecem não serem mais de carne e osso, porque só os ossos sobraram. Em alguns países ricos, observamos estarrecidos que a ganância não tem limites... O terrorismo abala as estruturas sócio-políticas de outros. Nosso Brasil parece um mar de lama, envolto no lodaçal da corrupção e da impunidade.

Nosso mundo pede socorro. Como órfãos, gritamos por uma luz que clareie os caminhos escuros, por uma força que derrube o muro da incompreensão e do individualismo. Que fizemos com o nosso mundo? Onde estão os valores éticos e morais? Em que estação dessa viagem esquecemos a bagagem do amor, da solidariedade, do bom senso? Terá conserto a trilha da esperança, corroída pelos desatinos? Onde ficaram nossos sonhos, nossos planos de um mundo melhor?

Nosso mundo chora. O homem chora. Nosso mundo está esgotado por tantas guerras, tantos crimes, tanta desconsideração. O homem anseia pela paz. Que esse homem bom, dentro de nós, se levante! Que esse homem grite seus direitos a uma vida mais digna! Que esse homem busque sua força interior! Que pegue o leme do seu destino e seja responsável.

Chegou a hora de reconstruir. Reconstruir os sonhos, a esperança, o amor. Erguer a bandeira do coletivismo e lutar por uma sociedade melhor, mais justa, mais humana. Façamos a nossa parte, por menor que seja, pois é de tijolo em tijolo que se erguem as grandes construções. Ainda dá tempo...

Giustina
Enviado por Giustina em 01/08/2010
Reeditado em 14/02/2014
Código do texto: T2412888
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