Meu brinquedo de plástico
Ao ver meus filhos e outras tantas crianças e jovens de nossa louca sociedade fazendo tanta questão por um brinquedo eletrônico, um computador, um vídeo-game de última geração, vem à minha mente, com um gosto de saudosismo e até de dor a lembrança da minha humilde infância.
Brinquedos usados... uma girafa de plástico que, com o tempo foi ressecando, até descascar e se desmanchar, para tristeza daquele menino que nunca ouvira falar de ecologia, mas sofria agora com o fim daquele estático quadrúpede.
Mas, como disse, era de plástico a girafa... reciclável.
Um carrinho de corrida... de plástico!
Ganhei de uma tia e brincava com ele nas tardes solitárias de minha infância... de plástico. (Não-reciclável)
E, por ser de plástico aquele carrinho, não precisava emplacar, registrar nem abastecer... só brincar. E, para isto, não precisava de computador, nem vídeo-game, nem controle remoto.
Eu (que nunca fui de plástico) me contentava em dar voltas sozinho com o meu único brinquedo... de plástico.
E eu também era único em casa. Meus irmãos mais velhos que eu (eu sou o caçula) já tinham ganhado o mundão e fiquei só com meus pais. E, falando em pais... minha tv era minha mãe, contando histórias enquanto aguardava meu pai chegar do trabalho trazendo cansaço, abraço e algum pedaço de sanduiche que guardara do almoço pra dividir comigo. Frio, mas aquecido com o cuidado e o amor que somente os pais parecem ter.
E, depois de muito brincar, comia aquele saboroso sanduiche e ia dormir, na esperança de ter bons sonhos. Sonhos com brinquedos, talvez de plástico, mas, sonhos bons, duradouros... como não são as infâncias nem as girafas de plástico.
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CONHEÇA TAMBÉM A POESIA "CÉU DE PAPEL".
CONVIDO VOCÊ A VISITAR MEU SITE (QUE NÃO É DE PLÁSTICO):
http://www.miltonduarte.prosaeverso.net
Ao ver meus filhos e outras tantas crianças e jovens de nossa louca sociedade fazendo tanta questão por um brinquedo eletrônico, um computador, um vídeo-game de última geração, vem à minha mente, com um gosto de saudosismo e até de dor a lembrança da minha humilde infância.
Brinquedos usados... uma girafa de plástico que, com o tempo foi ressecando, até descascar e se desmanchar, para tristeza daquele menino que nunca ouvira falar de ecologia, mas sofria agora com o fim daquele estático quadrúpede.
Mas, como disse, era de plástico a girafa... reciclável.
Um carrinho de corrida... de plástico!
Ganhei de uma tia e brincava com ele nas tardes solitárias de minha infância... de plástico. (Não-reciclável)
E, por ser de plástico aquele carrinho, não precisava emplacar, registrar nem abastecer... só brincar. E, para isto, não precisava de computador, nem vídeo-game, nem controle remoto.
Eu (que nunca fui de plástico) me contentava em dar voltas sozinho com o meu único brinquedo... de plástico.
E eu também era único em casa. Meus irmãos mais velhos que eu (eu sou o caçula) já tinham ganhado o mundão e fiquei só com meus pais. E, falando em pais... minha tv era minha mãe, contando histórias enquanto aguardava meu pai chegar do trabalho trazendo cansaço, abraço e algum pedaço de sanduiche que guardara do almoço pra dividir comigo. Frio, mas aquecido com o cuidado e o amor que somente os pais parecem ter.
E, depois de muito brincar, comia aquele saboroso sanduiche e ia dormir, na esperança de ter bons sonhos. Sonhos com brinquedos, talvez de plástico, mas, sonhos bons, duradouros... como não são as infâncias nem as girafas de plástico.
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