HOMÔNIMOS

Segundo a Gramática Houaiss, “as línguas são formas organizadas de elaboração, expressão e comunicação de um elenco infinito de conteúdos mediante o emprego de unidades de som e de significados que se articulam segundo regras e procedimentos combinatórios de estabilidade relativa, mas necessariamente finitos.”

A comunicação humana se dá através de sinais sonoros ou gráficos materializados através dos discursos falado ou escrito. A língua portuguesa conta uma grande quantidade de vocábulos, normas e regras que orientam a boa comunicação. Através do estudo da gramática, conhecemos melhor a nossa língua.

Os homônimos são estudados na gramática como palavras diferentes no sentido, mas que têm a mesma pronuncia. Manga fruta e manga de camisa. Cela de presídio e sela do cavalo. Ao falar de palavras iguais com significados diferentes lembrei-me de alguns casos ocorrido recentemente neste sentido. Mesmo nome próprio para pessoas diferentes.

Um grupo de rapazes estava limpando o auditório da Universidade Federal do Piauí, na cidade de Parnaíba. Os universitários observando o empenho dos trabalhadores em varrer, dispor corretamente as bandeiras na panóplia indagaram:

- O que vai acontecer aqui hoje?

- Uma palestra da Dilma

E está informação causou o maior auê. Uns foram passando para os outros: A Dilma vem ministrar palestra hoje. Qual será o assunto? O Lula vem com ela? Para ratificar o noticiado perguntaram novamente:

- A palestra é mesmo da Dilma?

- É sim. Está marcada para as 18:00 horas. A professora Dilma confirmou neste momento.

- Ah! A palestra é de uma professora de nome Dilma? Tá certo.

Os estudantes pensavam que era a Dilma Rousseff, a candidata a Presidente da República.

Bom, mas esta mesma professora Dilma, fez uma viagem a uma pequena cidade do Estado do Ceará. Reservou com antecedência um apartamento no melhor hotel da cidade. O único com elevador. Ela e o esposo hospedaram-se no terceiro andar. Porém, durante toda a estadia o elevador não funcionou. Três lances de escada e doa quem doer.

Na hora da saída o acerto das despesas na portaria. O esposo de Dilma desceu na frente e pediu a conta. Fez severas reclamações a respeito do elevador e seguiu com as bagagens em direção ao carro, deixando a conta em cima do balcão. O funcionário do hotel imaginando que ele já estava indo embora, deixando a dívida em represália repetia nervoso:

- Hei, moço pague a conta.

O hóspede respondeu: A Dilma paga.

- Que é isso senhor! Nós não temos nada com políticos não. Se você não pagar vamos chamar a polícia.

A coisa ia engrossar. Mas antes que o fogo alargasse a Dilma, hóspede adentra no recinto. E solicita do atendente:

- Cadê a conta do apartamento que meu esposo solicitou?

- Ah! Minha senhora, o seu nome é Dilma?

- Sim, ele deixou a carteira comigo para eu efetuar o pagamento.

Acertaram as despesas e o casal seguiu viagem.

Homônimos. Os tais homônimos. Nomes iguais pessoas diferentes. Estou imaginando que a política agora é que vai tomar corpo. Já fico preocupada com o que virá por aí?

Maria Dilma Ponte de Brito
Enviado por Maria Dilma Ponte de Brito em 01/08/2010
Reeditado em 24/04/2020
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