Minhas meninas da 3ª idade
Fui convidada para dar uma palestra na 1ª reunião do grupo de 3ª idade de uma Paróquia aqui no Rio de Janeiro.
Preparei uma dinâmica visando um encontro interativo com o grupo pois palestra seria algo meio monótono.
Foi uma experiência nova para mim pois nunca havia trabalhado com esta faixa etária (as participantes vão de 50 até 80 e muitos...).
A interação foi muito boa, elas participaram bastante e pediram que eu voltasse. E na outra semana estava eu de volta para dar um suporte, já que o grupo estava começando.
Senti muita carência afetiva, muita necessidade de terem um espaço para que pudessem falar de si, de suas angústias, de suas vidas.
Ao término do 2º encontro eu já estava encantada com as minhas "meninas" e assumi o compromisso de estar com elas 1 vez por mês.
Ao longo de quase dois anos venho percebendo o crescimento no relacionamento entre elas, o fortalecimento dos laços afetivos, algumas que tinham muita dificuldade em demonstrar afeto já são capazes de falar sobre seus sentimentos. Uma das minhas "meninas" verbalizou para o grupo que não conseguia abraçar suas filhas. Hoje, ela já consegue demonstrar esse afeto superando essa barreira que não lhe era saudável.
Nos nossos encontros venho trabalhando afeto, auto-estima, e o toque. Elas tinham muita dificuldade em se tocar, hoje esse toque se dá com leveza, com carinho.
A coordenadora do grupo confidenciou-me que o meu dia é o que tem a maior frequência. Interessante observar a chegada delas, algumas com alguma dificuldade de se locomover, chegam cansadas e dizem "só vim hoje porque era você". Tenho a impressão que elas esperam o nosso encontro como o dia de fazer a "catarse".
Esta troca tem sido muito boa para o meu crescimento pessoal e profissional.
Que a vida acaricie sempre vocês.
Fui convidada para dar uma palestra na 1ª reunião do grupo de 3ª idade de uma Paróquia aqui no Rio de Janeiro.
Preparei uma dinâmica visando um encontro interativo com o grupo pois palestra seria algo meio monótono.
Foi uma experiência nova para mim pois nunca havia trabalhado com esta faixa etária (as participantes vão de 50 até 80 e muitos...).
A interação foi muito boa, elas participaram bastante e pediram que eu voltasse. E na outra semana estava eu de volta para dar um suporte, já que o grupo estava começando.
Senti muita carência afetiva, muita necessidade de terem um espaço para que pudessem falar de si, de suas angústias, de suas vidas.
Ao término do 2º encontro eu já estava encantada com as minhas "meninas" e assumi o compromisso de estar com elas 1 vez por mês.
Ao longo de quase dois anos venho percebendo o crescimento no relacionamento entre elas, o fortalecimento dos laços afetivos, algumas que tinham muita dificuldade em demonstrar afeto já são capazes de falar sobre seus sentimentos. Uma das minhas "meninas" verbalizou para o grupo que não conseguia abraçar suas filhas. Hoje, ela já consegue demonstrar esse afeto superando essa barreira que não lhe era saudável.
Nos nossos encontros venho trabalhando afeto, auto-estima, e o toque. Elas tinham muita dificuldade em se tocar, hoje esse toque se dá com leveza, com carinho.
A coordenadora do grupo confidenciou-me que o meu dia é o que tem a maior frequência. Interessante observar a chegada delas, algumas com alguma dificuldade de se locomover, chegam cansadas e dizem "só vim hoje porque era você". Tenho a impressão que elas esperam o nosso encontro como o dia de fazer a "catarse".
Esta troca tem sido muito boa para o meu crescimento pessoal e profissional.
Que a vida acaricie sempre vocês.