GATO POR LEBRE! ( Perdoa-se a contradição quando manda a conveniência)
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Por Claudeci Ferreira de Andrade
Saiu nos noticiários de hoje: muitos políticos brasileiros agora querem por fim na “Progressão Escolar Automática ”. O que deu neles? O que estão vendo hoje que não viram quando criaram a tal “aberração”? Será se têm uma boa intenção nisso ou continua a inicial?
A escuridão da ignorância ou do fanatismo cega os mais saudáveis olhares, quando a politicagem toma de conta, ninguém escapa, se for conivente! Aqui vale citar o lugar comum: “De noite todos os gatos são pardos”. É talvez por isso, em todo esse tempo, que convivemos com gatos pensando ser lebres, pelas trevas envolventes. Assim, aprovando um homem ignorante o tornará mais facilmente manobrável! Certo ou errado?
Penso ser o motivador desse direcionamento político, rumo ao bem, um fator primordial: perceberam a falta de estímulo aos estudos, tiraram a credibilidade do adolescente para com a escola. Mas, o que está certo ou errado na escola pública brasileira nesse particular? Talvez os técnicos “bem graduados” e experimentados mandam orientações bem elaboradas e desejam de nós da escola o entusiástico uso de nossos talentos no rumo desejável. Porém, a solução está no desempenho da mente dos inferiores, na ponta de baixo do seguimento, eles precisam aprender o aprender.
Outra coisa também analisada, a essa altura do tempo, foi o fato de que nem todos os profissionais da educação questionadores do certo e do errado, desejam realmente saber o certo. Eles desejam seguir o caminho traçado, posto aquele conveniente à maioria, porque têm medo da sociedade. Temem sujar sua reputação. O amor à política partidária estende um véu sobre suas mentes, e eles continuam de alma escondida.
Os psicopedagogos não puderam ver prejuízos na “progressão escolar continuada”, apenas não lhes é mais conveniente. Não se deram ao luxo, em momento algum, de transformar os erros em acertos. Pois, em quaisquer outras medidas generalizadas para a educação, faz-se notório, o malefício do comum e inadequado. As normas desvirtuam-se quando particularizadas, e isso mete medo em qualquer um. A medição de forças dentro do sistema educacional é uma batalha em função do domínio das mentes dos mais simples, fazendo-os subalternos gratuitos. Há os que dirigem as mentes dos pobres “coitados” para a sombra onde os conceitos se tornam vagos e as atitudes indistintas. Da brasa para o espeto ou do espeto para a brasa?