ADERNANDO
ADERNANDO
É no doce balanço das ondas do mar, que meu pequenino barco de ilusões, para não ficar a deriva, vai adernando de lá, para cá repleto de doces lembranças, sonhos e de muitos amores.
Uma brisa suave sopra no mar, não deixando encrespar suas águas. Gaivotas sobrevoam e com piruetas sincronizadas, e investidas miraculosas, pegam seu peixe e no bico o levam para bem longe.
O sol num mormaço gostoso, faz esquentar a água do mar. E, assim, nessa tarde morna de sábado, meu barquinho, vai deslizando suavemente, no balanço cadente das ondas do mar.
Curitiba,26/7/2.007 DINAH LUNARDELLI SALOMON