TAMANHO NÃO É DOCUMENTO

São as pequenas coisas que mais significa para o ser humano.

Se pensarmos no tamanho da nossa íris, e na sua importância para vermos tudo; na dimensão das nossas artérias que se assemelham a um fio de cabelo, no entanto circula nelas o nosso sangue mais importante que leva ao coração; os nossos poros, invisível, mas tem a importante função de receber o oxigênio; Em fim não vamos enumerar os nossos órgãos.

Na nossa vida cotidiana, não é diferente. Às vezes por uma pequena palavra dita por alguém, que não gostamos, reagimos, e em nome de não levar desaforo pra casa, discutimos e não raramente arranjamos um inimigo.

Temos o péssimo costume de generalizarmos os defeitos dos outros, mas nem sempre admitimos os nossos. Estamos sempre na defesa e nos argumentos.

Pensei tudo isso, para dizer que a nossa vida nesse planeta nem sempre é longa. E nessa incerteza, os nossos comportamentos nos remetem a uma reflexão necessária. O que estamos fazendo aos outros e que não gostaríamos que nos fizessem¿ Muitas vezes somos egoístas, mesquinhos e arrogantes, tudo em nome de uma honra e de que primeiro, eu, segundo eu e terceiro eu etc. etc... Enfim um egocentrismo sem tamanho.

É verdade, acho que necessário se faz que façamos regularmente uma auto-análise do nosso comportamento, no sentido de perceber que, quando atingimos o nosso próximo seja de que forma for, estamos ferindo a alma do outro sem que percebamos.

Não vai aqui uma receita de comportamento, mas um alerta. Pois sempre achamos que estamos agindo de forma acertada, e juramos que somos o exemplo em pessoa. Tudo isso para dizer que tudo que fazemos bom ou ruim, os dividendos virão na mesma medida.

A vida sempre nos prega peças que são encenadas no palco da nossa existência.

Parece subjetivo demais, mas é assim que costumo agir, sempre me pergunto, fiz bem nisso¿ E quando por acaso sou atingida por alguém, em qualquer circunstância, digo a mim mesmo, que bom que não fui eu que ofendi.