O sentido da razão, sem razão.
O comportamento que contagia. O silencio desaprovador buscando respostas tentando encontrar alguma razão. Mesmo não havendo tanto ensejo para encontrá-la. Por isso as lagrimas, embaçam a visão. Todavia fica o calar agonizante deste inevitável caminho...
Que expectativa se cria diante de momentos tão desestruturais? Este gerado por uma desordem sistemática de ocasiões tão inexplicáveis.
Gritar agora pra que? Seria um ato de loucura, chorar? Por quê? Pela perda? Se nada temos a perder. Sem sentido. Falar para dizer o que? Contar a historia que a historia não revela? Dizer como é o fim do ser... Parece que terminam todos comidos por vermes. Por isso que o silencio nos consomem e não pode balbuciar... Gestos irregulares expressa este terrível desencontro com razão e ao mesmo sem razão.
Obriga-nos a dá uma olhada nos bastidores da alma para enxergar se podemos encontrar uma régia razão para gritar, falar, sorrir ou silenciar todos os nossos sensores. Ainda que fixemos uma idéia no mínimo razoável para não ser assim, não conseguiríamos nenhum sucesso.
Neste momento não pode surgir nada fixo e sim desejo obscurecido pelo dor que martela inevitavelmente a alma. Essa é a grande questão que perfura, machuca e ao mesmo tempo suga a razão sem razão.
Desejos, sonhos e até o amanhã, esse que nem existe, pois se passa como hoje mesmo, que já foi um amanhã que se tornou passado. Essa é uma realidade que não há como interpretar, mesmo que fosse possível. Esse possível seria impossível. Tudo contribui para não existir e ao mesmo tempo existem. Então que fazer agora? Amanhã não saberemos como será e nem aonde vamos está. Então ficamos a olhar à vida... Que vida? Essa que ameaça silenciar todos os momentos acabando a alegria sem ao menos um aviso...Essa que chega de forma tão contradizente que nunca saberíamos como defini-la. Que vida! Uf... Ninguém consegue dizer nada mesmo... Então não podemos calar, nem gritar.Tudo isso se resume em nada. Tudo passar. Calma! (...). passou.
jbez