SOCIEDADE DETERIORADA
Define-se família como o conjunto de parentes principais, os formados por pais e filhos, e parentes secundários, formados por familiares ligados por meio de laços sanguíneos, contemporâneos e ancestrais. Constituída por esses elementos, forma-se a sociedade.
Entende-se por sociedade o grupo de indivíduos componentes de diversas famílias, que convive em um determinado ambiente, comungando os mais diversos seguimentos de comportamentos e por interesses comuns, o que caracteriza o Estado Social, a quem cabe estabelecer normas de condutas, incluindo direitos e deveres.
Fundamentado nestes tópicos, o Estado Social, através dos seus setores físicos estabelece as leis que devem servir de parâmetros para o estabelecimento da ordem e da disciplina, alicerces básicos para o desenvolvimento social.
Tudo se inicia no âmbito familiar. Cada família que se organize e estabeleça suas normas e disciplinas para que, dentro do seu padrão de conduta possa externar ao ambiente social, apresentando seus deveres e cobrando seus direitos.
Todavia, quando a base se desfigura, apresentando distorções no que deveria ser a sua conduta padrão, tudo em volta sofre modificações, dando origem a anarquias, indisciplinas, desordens, inconsciências e por fim a violência.
Que dizer de uma família que permite aos seus membros comportamento não condizente com uma conduta hígida e salutar, externando caráter não condizente com o Estado Social, proporcionando e propiciando que ocorram situações anormais que culmine com exacerbações de conduta, causando estragos em seu seio e em seu derredor?
Será que se o jovem vitimado em acidente no túnel Zuzu Angel estaria morto agora se não estivesse numa via pública em plena madrugada andando de skate com amigos, ao invés de estar no ambiente do seu lar? Será que teria sido vitimado se ao invés de estar na rua àquela hora da madrugada, estivesse dormindo para acordar cedo a fim de ir trabalhar, como deve ser o comportamento normal de um cidadão? Onde está a falha dessa situação? Certamente no próprio ambiente familiar que ao invés de educar e conduzir, deixa à revelia dos seus membros a formação dos seus próprios comportamentos individuais.
Que dizer de um pai que, ao tomar conhecimento de que seu filho provocou um acidente, tendo o seu carro vitimado de maneira letal outro jovem, ao invés de proceder de forma ilibada e irrepreensível tomando as providências que se fizeram necessárias em relação ao ocorrido, tão logo amanheça, procura uma oficina mecânica e solicita um serviço emergencial no automóvel do seu rebento para reparar os danos ocasionados no veículo fazendo desaparecer as evidencias das marcas do acidente, visando resguardar o filho irresponsável que em plena madrugada dirigia em via interditada em alta velocidade, provocando o acidente que levou a morte o jovem Rafael?
Fala-se muito da conduta dos dois policiais que, após a abordagem ao veículo e motorista infrator, tenha liberado a ocorrência mesmo diante do veículo com sua frente destroçada em conseqüência do acidente, alegando posteriormente que não os detiveram – motorista e automóvel – por que o veículo não apresentava irregularidades? Teriam liberado à custa de propina? Questiona-se a conduta dos policiais como se isso fosse o tema central do terrível acidente. Mais como cobrar conduta exemplar de quem deveria zelar pela nossa segurança e ordem, se é de nossas casas que surge todo o mal que nos atinge nos dias em que vivemos?
É preciso urgentemente que se retome a manutenção efetiva do Estado Social se não quisermos continuar regredindo até alcançarmos o patamar de sermos comparados com animais selvagens que usam a força e o instinto para se impor diante dos seus pares.
*Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem minha autorização.
Visite o meu site: www.ramos.prosaeverso.net
http://www.avspe.eti.br
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3203
Define-se família como o conjunto de parentes principais, os formados por pais e filhos, e parentes secundários, formados por familiares ligados por meio de laços sanguíneos, contemporâneos e ancestrais. Constituída por esses elementos, forma-se a sociedade.
Entende-se por sociedade o grupo de indivíduos componentes de diversas famílias, que convive em um determinado ambiente, comungando os mais diversos seguimentos de comportamentos e por interesses comuns, o que caracteriza o Estado Social, a quem cabe estabelecer normas de condutas, incluindo direitos e deveres.
Fundamentado nestes tópicos, o Estado Social, através dos seus setores físicos estabelece as leis que devem servir de parâmetros para o estabelecimento da ordem e da disciplina, alicerces básicos para o desenvolvimento social.
Tudo se inicia no âmbito familiar. Cada família que se organize e estabeleça suas normas e disciplinas para que, dentro do seu padrão de conduta possa externar ao ambiente social, apresentando seus deveres e cobrando seus direitos.
Todavia, quando a base se desfigura, apresentando distorções no que deveria ser a sua conduta padrão, tudo em volta sofre modificações, dando origem a anarquias, indisciplinas, desordens, inconsciências e por fim a violência.
Que dizer de uma família que permite aos seus membros comportamento não condizente com uma conduta hígida e salutar, externando caráter não condizente com o Estado Social, proporcionando e propiciando que ocorram situações anormais que culmine com exacerbações de conduta, causando estragos em seu seio e em seu derredor?
Será que se o jovem vitimado em acidente no túnel Zuzu Angel estaria morto agora se não estivesse numa via pública em plena madrugada andando de skate com amigos, ao invés de estar no ambiente do seu lar? Será que teria sido vitimado se ao invés de estar na rua àquela hora da madrugada, estivesse dormindo para acordar cedo a fim de ir trabalhar, como deve ser o comportamento normal de um cidadão? Onde está a falha dessa situação? Certamente no próprio ambiente familiar que ao invés de educar e conduzir, deixa à revelia dos seus membros a formação dos seus próprios comportamentos individuais.
Que dizer de um pai que, ao tomar conhecimento de que seu filho provocou um acidente, tendo o seu carro vitimado de maneira letal outro jovem, ao invés de proceder de forma ilibada e irrepreensível tomando as providências que se fizeram necessárias em relação ao ocorrido, tão logo amanheça, procura uma oficina mecânica e solicita um serviço emergencial no automóvel do seu rebento para reparar os danos ocasionados no veículo fazendo desaparecer as evidencias das marcas do acidente, visando resguardar o filho irresponsável que em plena madrugada dirigia em via interditada em alta velocidade, provocando o acidente que levou a morte o jovem Rafael?
Fala-se muito da conduta dos dois policiais que, após a abordagem ao veículo e motorista infrator, tenha liberado a ocorrência mesmo diante do veículo com sua frente destroçada em conseqüência do acidente, alegando posteriormente que não os detiveram – motorista e automóvel – por que o veículo não apresentava irregularidades? Teriam liberado à custa de propina? Questiona-se a conduta dos policiais como se isso fosse o tema central do terrível acidente. Mais como cobrar conduta exemplar de quem deveria zelar pela nossa segurança e ordem, se é de nossas casas que surge todo o mal que nos atinge nos dias em que vivemos?
É preciso urgentemente que se retome a manutenção efetiva do Estado Social se não quisermos continuar regredindo até alcançarmos o patamar de sermos comparados com animais selvagens que usam a força e o instinto para se impor diante dos seus pares.
*Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem minha autorização.
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