O retorno
Depois de umas férias maravilhosa, retorno em plena quinta feira, isto me anima, pois significa que está chegando o final de semana.
Pra começar quase não dormi, na ansiedade de perder a hora de levantar bem cedo. Claro, todo o dia não tinha hora pra dormir, muito menos pra acordar.
Vou trabalhar de ônibus, além de ser mais barato, contribuo com o trânsito de minha cidade e a preservação do meio ambiente.
Tinha me esquecido como é complicado depender de horário de ônibus. Se você chega mais cedo, cansa de esperar, se você chega mais tarde, também cansa de esperar pelo próximo, que não é tão próximo assim.
Isso sem contar a superlotação neste horário, um motorista mal humorado que mal responde seu bom dia, (modéstia a parte tenho sempre bom humor quando acordo). Entendo que jamais poderia ser motorista de coletivo e que acho normal esse stress, mas logo cedo?
Quase me esqueço, o caminho é feito em toda velocidade, curvas fechadas, que mal consigo me segurar, parecendo que o motorista está carregando uma boiada, não menosprezando os animais. Ah! Outro detalhe, acho que o motorista é muito popular, pois toda hora toca seu celular, imagine você, ele atende. A lei de não falar ao celular só funciona para o motorista de carro? Tem alguns que adiantam o horário para dar um tempinho para tomar um cafezinho e fumar um cigarro.
Tem a parte boa, a conversa com os colegas de viagem, pois só nos encontramos neste horário, mas parece que somos grandes amigos, como hoje, todos me deram as boas vindas.
Bem, gostoso é chegar ao seu trabalho encontrar seus colegas e perceber o quanto você é importante e fez falta, que um terço do dia, você pertence aquele lugar e que terei férias daqui uns seis meses novamente.
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