A DUPLA FACE DO DEUS JUNUS
Hoje acordei pensando nas duas faces do deus Junus, uma que olha para frente e outra que olha para trás, ou melhor, no significado que Montaigne acreditava representar: que a criança olhe para frente e o adulto para atrás. E, embora, a minha filosofia de vida prenda-se ao presente, meu espírito vez por outra, contrariando este meu modo, dá os seus mergulhos no passado. Ai, vez por outra, feito Montaigne permito um “certo desregramento, deixando o espírito divertir-se com fantasias de outro tempo”. É como se seguisse as pegadas de Marcial, que deixou dito: “gozar o passado é viver duas vezes a própria vida”.
Conhecido como o deus da dualidade, Junus faz parte da mitologia greco/romana e embora tenha significado essa dualidade como sendo um olhar dirigido ao passado e outro para o futuro, existem outras interpretações a respeito, uma delas é de que tanto ele estava para luz, como para as trevas; para o amor, como para o ódio; para o bem, como para o mau; para a felicidade, como para infelicidade; para a sinceridade, como para a falsidade.
Mas a história não é bem assim, a verdade é que Janus existiu, foi casado com a rainha do Lácio e governou esta região como rei. É dado como criador da moeda, no seu reinado, ele aplicou os seus conhecimentos científicos , desenvolveu o cultivo do solo e as leis. Lácio, sob o seu domínio, conheceu um período de paz e prosperidade. Depois de morto é que os deuses resolveram agraciá-lo tornando-o mais um membro do panteão.
Hoje acordei pensando nas duas faces do deus Junus, uma que olha para frente e outra que olha para trás, ou melhor, no significado que Montaigne acreditava representar: que a criança olhe para frente e o adulto para atrás. E, embora, a minha filosofia de vida prenda-se ao presente, meu espírito vez por outra, contrariando este meu modo, dá os seus mergulhos no passado. Ai, vez por outra, feito Montaigne permito um “certo desregramento, deixando o espírito divertir-se com fantasias de outro tempo”. É como se seguisse as pegadas de Marcial, que deixou dito: “gozar o passado é viver duas vezes a própria vida”.
Conhecido como o deus da dualidade, Junus faz parte da mitologia greco/romana e embora tenha significado essa dualidade como sendo um olhar dirigido ao passado e outro para o futuro, existem outras interpretações a respeito, uma delas é de que tanto ele estava para luz, como para as trevas; para o amor, como para o ódio; para o bem, como para o mau; para a felicidade, como para infelicidade; para a sinceridade, como para a falsidade.
Mas a história não é bem assim, a verdade é que Janus existiu, foi casado com a rainha do Lácio e governou esta região como rei. É dado como criador da moeda, no seu reinado, ele aplicou os seus conhecimentos científicos , desenvolveu o cultivo do solo e as leis. Lácio, sob o seu domínio, conheceu um período de paz e prosperidade. Depois de morto é que os deuses resolveram agraciá-lo tornando-o mais um membro do panteão.