Uma descoberta leve

As vezes fico pensando se somos o que gostaríamos de ser.

Quando criança queria simplesmente brincar, fantasiar, os dias pareciam sempre os mesmos. O fator tempo não influenciava em nada, porque não existia um calendário infantil. A escola era um passatempo onde eu aprendia a ler e escrever. Uma descoberta leve, que com o passar dos anos tornava-se mais pesada. Pesada porque as responsabilidades surgiam, como surgiam as informações na minha mente. E as informações eram muitas, eu já não era aquela criança que vivia num mundo de fábulas, a vida estava se tornando real. Tinha que aprender a viver. Era isso. Mas eu não queria deixar meu casulo. E se uma vez fui lagarta, estava a virar borboleta. E fico pensando se somos o que gostaríamos de ser... quando lagarta não precisava voar mas precisava me rastejar para me locomover. Agora quando borboleta, sou livre para voar!

É isso... quando somos o que gostaríamos de ser viramos borboletas, elas são livres para voar! E não importa que o tempo passe, o importante é o que você faz enquanto o tempo passa.