Aprender com os acontecimentos
Ataíde Lemos da Silva
Estava assistindo TV quando passou uma reportagem sobre a prisão de Maluf, e nesta matéria ele dizia de como tem sido tratado dentro da cadeia, aí vem uma profunda reflexão sobre a vida.
Durante muitos anos participei assiduamente da pastoral carcerária, e sempre ouvindo dos presos o mundo oculto que a sociedade não vê, não sabe que existe e que, é colocado para a sociedade de forma negativa com o objetivo de revoltar ainda mais irmãos, contra irmãos. Colocando a polícia como mocinho e o preso como bandido, mesmo que nem sempre isto é verdadeiro. Não raro existem mais bandidos fora das grades que dentro.
Por mais que existam motivos de sobra para Paulo Maluf estar sofrendo as conseqüências de seus atos devido a desvios de dinheiro, quando somos cristãos de fato, não regozijamos com isto. Pois, o cristão não é vingativo e muito menos deseja o mal para o outro. Apenas devemos ter um sentimento de justiça e nada mais. E que a prisão seja para a reflexão da vida.
Quantas vezes vimos Maluf, usar palavreados fortes ao se referir aos presos, como se fossem a escória da sociedade e agora encontra-se do outro lado, isto é, do mesmo lado dos presos, atrás das grades. Não há dúvida que ele como todos os presos se diz inocente e vítima de perseguição e que neste momento a maior vontade que passa em sua mente é obter sua liberdade.
Não tenho dúvida que neste momento que como os presos, Maluf está a murmurar a falta de justiça, quantas pessoas roubando e nada acontece, e ele fechado.
A vida é assim, muitas vezes somos privados de passar por determinadas situações para abrirmos nossos olhos e mudar alguns conceitos sobre uma realidade que não vivemos e criticamos sem um mínimo de consciência ou pudor. Muitas vezes é necessário que passamos por determinados sofrimentos para amolecer nosso coração e conseguir enxergar o outro lado da moeda.
I sto acontece em vários momentos de nossa vida. É comum vermos críticas destrutivas e permeadas de preconceitos quando um casal se separa; quando dentro de um lar há drogadição; quando vemos cenas sensacionalistas na mídia.
É comum não economizar adjetivos para falar mal e criticar, e ai daqueles que pensam diferente.
Todo este episódio que está ocorrendo, seja em Brasília, seja com Paulo Maluf, ou na nossa cidade, no bairro ou na nossa rua, sirva para uma reflexão interior profunda e principalmente revisão de conceitos.
Ataíde Lemos da Silva
Estava assistindo TV quando passou uma reportagem sobre a prisão de Maluf, e nesta matéria ele dizia de como tem sido tratado dentro da cadeia, aí vem uma profunda reflexão sobre a vida.
Durante muitos anos participei assiduamente da pastoral carcerária, e sempre ouvindo dos presos o mundo oculto que a sociedade não vê, não sabe que existe e que, é colocado para a sociedade de forma negativa com o objetivo de revoltar ainda mais irmãos, contra irmãos. Colocando a polícia como mocinho e o preso como bandido, mesmo que nem sempre isto é verdadeiro. Não raro existem mais bandidos fora das grades que dentro.
Por mais que existam motivos de sobra para Paulo Maluf estar sofrendo as conseqüências de seus atos devido a desvios de dinheiro, quando somos cristãos de fato, não regozijamos com isto. Pois, o cristão não é vingativo e muito menos deseja o mal para o outro. Apenas devemos ter um sentimento de justiça e nada mais. E que a prisão seja para a reflexão da vida.
Quantas vezes vimos Maluf, usar palavreados fortes ao se referir aos presos, como se fossem a escória da sociedade e agora encontra-se do outro lado, isto é, do mesmo lado dos presos, atrás das grades. Não há dúvida que ele como todos os presos se diz inocente e vítima de perseguição e que neste momento a maior vontade que passa em sua mente é obter sua liberdade.
Não tenho dúvida que neste momento que como os presos, Maluf está a murmurar a falta de justiça, quantas pessoas roubando e nada acontece, e ele fechado.
A vida é assim, muitas vezes somos privados de passar por determinadas situações para abrirmos nossos olhos e mudar alguns conceitos sobre uma realidade que não vivemos e criticamos sem um mínimo de consciência ou pudor. Muitas vezes é necessário que passamos por determinados sofrimentos para amolecer nosso coração e conseguir enxergar o outro lado da moeda.
I sto acontece em vários momentos de nossa vida. É comum vermos críticas destrutivas e permeadas de preconceitos quando um casal se separa; quando dentro de um lar há drogadição; quando vemos cenas sensacionalistas na mídia.
É comum não economizar adjetivos para falar mal e criticar, e ai daqueles que pensam diferente.
Todo este episódio que está ocorrendo, seja em Brasília, seja com Paulo Maluf, ou na nossa cidade, no bairro ou na nossa rua, sirva para uma reflexão interior profunda e principalmente revisão de conceitos.