Quantas recordações nos traz o Sonho de Valsa
Duas das maiores idéias concebidas até hoje e que vivem juntas: o clipe e o Sonho de Valsa. Quem nunca anexou um documento com um pedacinho de arame retorcido? E qual saudosista não guardou o papel do Sonho de Valsa, que anexados, por um clipe, se transformaram em um livro de recordações. Sonho de Valsa, delícia bombom que conta saudade.
Ela, já com 43 anos, sem um parceiro para leva-la à cama e dividir lembranças, passa a sonhar, e todos seus sonhos foram registrados por um Sonho de Valsa , ou melhor, pelo papel que envolve a delícia em forma de reminiscência. Ninguém guarda a iguaria...só fica mesmo o papel.
E ela pôs-se a sonhar, com primeiro encontro, um cinema, as mãos dele, esgueiravam-se em direção à mão dela e só se desvencilharam para um Sonho de Valsa, que foi guardado cuidadosamente o envoltório daquele que adoçou o momento.
Após a primeira pizza juntos, lá veio mais Sonho de Valsa, que foi comido, mas o papel preservado para marcar a primeira guloseima a dois.
Mais encontros, mais Sonhos de Valsa, motéis, parques, e até um pavê, recheado...com Sonho de Valsa.
Comemorava-se com Sonho de Valsa todos os flash, até mesmo brigas e o momento de reatar.
Um dia, o canalha conheceu outra e o acontecimento não foi registrado com a entrega de um bombom preservado por um papel que farfalhava junto a outros papeis nos anais daquela história.
Foram tantos fatos juntos, tanta coisa aquele relacionamento tinha para contar, em forma de papel, tantos registros foram feitos e selados com o Sonho de Valsa, que ela hoje encontrava-se imensa, tão gorda e sem chance de representar na vida a protagonista em um novo episódio de amor.
Que droga de Sonho de Valsa; não perguntem a ela nada sobre o clipe, ela pode ser ríspida na resposta.