Sobre se apaixonar
Ela olhou pra mim, e eu não pude deixar de perceber que minha vida mudaria. Nos conheceríamos, conversaríamos e rapidamente marcaríamos algum tipo de encontro. Logo perceberíamos que gostávamos um do outro, e logo estaríamos namorando. Seríamos o casal mais feliz do mundo, mesmo que pareça presunção englobar um território tão imenso, eu não teria a mínima dúvida da veracidade dessa informação.
Comemoraríamos os aniversários de namoro de formas extremamente românticas, melosas, por assim dizer. Eu passaria a amá-la rapidamente, percebendo o mesmo sentimento vindo daquela que eu já considerava minha alma gêmea. Após 3 anos de namoro (ou menos, sendo otimista) já teríamos nos transformado nos noivos mais felizes do mundo. Presunções a parte, nos casaríamos logo, seguindo à risca o velho ditado de que ” o amor não espera “.
Finalmente, marido e mulher. Nesse ponto já estaríamos dividindo uma casa, e com isso, brigas eram esperadas, porém pareciam ter se perdido no caminho, já que raramente nos veríamos chateados um com o outro. Em pouco tempo minha esposa me presentearia com o presente que eu mais esperava: um filho. Teríamos uns dois ou três, amaríamos crianças. Seríamos ótimos pais, os mais felizes do mundo.
O tempo passaria. Nem perceberíamos, nossos filhos já estariam se mudando, construindo suas próprias famílias, e nós, passaríamos a nos amar cada vez mais. E com o tempo, perceberíamos que vivemos nossas vidas da melhor maneira possível, e teríamos a certeza de que fomos feitos um para o outro.
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Pena que não passou de um simples olhar.
“Por que me apaixono por todas as garotas que vejo que me dão um mínimo de atenção?” – Joel, em Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças.