A luz que acolhe - BVIW
Incorporamos a maioria dos nossos hábitos ainda na infância. Eles fazem parte da nossa cultura familiar e tradições relacionadas ao local onde vivemos. Contudo, é sempre possível assimilarmos costumes de outros lugares, de outros países, desde que tenhamos abertura, que estes nos atraiam e façam sentido para nós.
Em 1996, fui à Dinamarca participar de um workshop e fiquei hospedada por uma semana na casa de uma família dinamarquesa, em Ringkobing, uma cidadezinha daquele país que visitava pela primeira vez. Não sabia dos seus costumes e imaginava os dinamarqueses como pessoas frias. Afinal, era a terra gelada dos guerreiros vikings. Para minha surpresa, deparei-me com pessoas acolhedoras, receptivas, atenciosas e simpáticas.
Na primeira noite prepararam o jantar e ao chegar à mesa fiquei comovida. No centro, uma bela vela acesa me dava as boas-vindas. A sensação de aconchego e bem-estar tomou conta de mim. À luz da vela acesa pude enxergar a doçura daquelas pessoas, relaxar, abandonar defesas e preconceitos. Ali, envolvida pela calidez daquele momento, senti-me em casa .
Para descrever esta atmosfera criada por eles para receber alguém, os dinamarqueses usam o termo “hyge”, que significa algo entre acolhedor e cômodo. Eu adotei a vela acesa nas reuniões familiares e ao receber amigos. Agreguei outros significados a este símbolo de fé, amor e vida.
Incorporamos a maioria dos nossos hábitos ainda na infância. Eles fazem parte da nossa cultura familiar e tradições relacionadas ao local onde vivemos. Contudo, é sempre possível assimilarmos costumes de outros lugares, de outros países, desde que tenhamos abertura, que estes nos atraiam e façam sentido para nós.
Em 1996, fui à Dinamarca participar de um workshop e fiquei hospedada por uma semana na casa de uma família dinamarquesa, em Ringkobing, uma cidadezinha daquele país que visitava pela primeira vez. Não sabia dos seus costumes e imaginava os dinamarqueses como pessoas frias. Afinal, era a terra gelada dos guerreiros vikings. Para minha surpresa, deparei-me com pessoas acolhedoras, receptivas, atenciosas e simpáticas.
Na primeira noite prepararam o jantar e ao chegar à mesa fiquei comovida. No centro, uma bela vela acesa me dava as boas-vindas. A sensação de aconchego e bem-estar tomou conta de mim. À luz da vela acesa pude enxergar a doçura daquelas pessoas, relaxar, abandonar defesas e preconceitos. Ali, envolvida pela calidez daquele momento, senti-me em casa .
Para descrever esta atmosfera criada por eles para receber alguém, os dinamarqueses usam o termo “hyge”, que significa algo entre acolhedor e cômodo. Eu adotei a vela acesa nas reuniões familiares e ao receber amigos. Agreguei outros significados a este símbolo de fé, amor e vida.