E SE FOSSE VOCÊ?

SE eu fosse ladrão, não roubaria de quem adquiriu com trabalho honesto. Roubaria só os que usurpam o dinheiro público. Resultado: logo, logo, não haveria mais crime do colarinho branco.

SE eu fosse deputado, não colocaria a mão no alheio, me contentaria com um salário mínimo bem de acordo com o meu comparecimento às sessões. Resultado: o Brasil não teria mais deputados (que beleza! Iria sobrar dinheiro para a Saúde, Educação, Segurança...).

SE eu fosse ministro da Previdência Social, terminaria com todos os planos de saúde privados só para obrigar os governantes a dormirem na fila do SUS, para verem com quantas dores não se curam as doenças na previdência pública. Resultado: eu perderia o cargo antes da medida entrar em vigor.

SE eu fosse presidente da República, terminaria com a seca no Nordeste. Resultado: a pobreza do nordestino amenizaria, mas o bolso dos políticos responsáveis pelo envio de verbas a Região esvaziaria e o eleitorado deles diminuiria.

SE eu fosse responsável pela Justiça no Brasil, incluiria trabalhos forçados para grandes criminosos (pedófilos, estupradores, traficantes...). Resultado: terminaria com as mordomias de bandido ter casa e comida de graça, às custas do nosso suado dinheirinho.

SE eu fosse a morte, colocaria, todas as noites, a foice na garganta dos traficantes de drogas, para eles sentirem como é bom ver a morte de perto. Resultado: pensariam duas vezes antes de continuarem a matar nossos jovens.

SE eu fosse um sem-terra, criaria vergonha na cara e abdicaria de viver bagunçando o País com o dinheiro do contribuinte. Resultado: como já tenho vergonha na cara, jamais participaria de um movimento tão desavergonhado como esse.

SE eu fosse uma televisão, entraria em pane cada vez que um candidato fizesse uma promessa falsa. Resultado: pifaria ao primeiro horário político eleitoral (legal!).

E se fosse você?