Resposta: Café
É uma coisa engraçada, extremamente engraçada. Considerado superestimado por diversas nações, ao mesmo tempo em que os viciados o classificam como detentor de algum tipo de fórmula mágica capaz de lhes presentear com superpoderes, o café é um divisor de mundos.
Sim, imaginem o mundo dividido entre pessoas que tomam café ( a.k.a. pessoas felizes ) e pessoas que não tomam café ( a.k.a. pessoas que não tomam café). Seria mais ou menos como a divisão da polônia na Segunda Guerra Mundial, óbvio que sem a matança desenfreada, sem o anti-semitismo de sempre e claro, levando em conta que tal comparação não faz o menor sentido.
Segue como seria o discurso dos governantes de cada lado do mundo, exatamente na passagem do primeiro para o segundo ano pós-divisão, começando com o lado cafeinado:
- Caros companheiros amantes da cafeína que percorre e sempre percorrerá nosso sangue. É com grande alegria e energia de sobra que anuncio o término dos estudos a respeito da fusão do cristal, e posso garantir que o resultado é um tanto quanto animador, levando em conta que tal pesquisa foi uma das mais longas já realizadas aqui no nosso lado, com um tempo de impressionantes 13 minutos e 43 segundos. Outro ponto importante é a atualização que foi feita nos compartimentos de teletransporte, diminuindo o tempo de viagem para 0.000065 centésimos de segundos. E para finalizar, gostaria de pedir que não tentem apressar o calendário novamente, já foi decidido que 1 ano equivale a 14 dias, tempo visivelmente aceitável para nós, se comparado aos duradouros 365 dias do outro lado do mundo. Não há necessidade de adiantar as coisas. Obrigado.
Girando a Terra, encontramos o governante do lado denominado “Não precisamos do café para sermos felizes, ou melhor, não precisamos ser felizes” dando seu discurso na primeira virada de ano:
- Contemplem: A Roda !!!
Imagino que seria mais ou menos assim. O que estou tentando dizer é que o café é uma das coisas que fazem sentido, que ele tem um significado e que, obviamente, serve para responder àquela conhecidíssima questão fundamental da vida: ” O que vou beber? “. Extremamente genial !