Luta pelo sentido metafísico de ser
É só um título, não quer dizer nada. Pensando bem, são poucas as coisas que realmente têm um significado. Acredito que tais coisas podem ser contadas nos dedos, e que serviriam para responder as questões fundamentais da vida, ou, pelo menos, para irritar as outras coisas que não significam nada. O diálogo seguiria mais ou menos assim:
- Ei, e então, pra que você existe? Qual o seu propósito?
- ÉÉ, bem, não tenho certeza.
- Não tem certeza? Não vá me dizer que não sabe a razão da sua existência.
- A razão, bem, é algo complicado…
- Nunca parou para pensar a respeito do seu objetivo aqui nesse mundo? Qual será sua contribuição para a humanidade? Não me diga que você apenas fica aí, parado, sem buscar respostas, nesse comodismo que até Deus duvidaria que criou…
- Ah, cala a boca.
E não, esse diálogo não significaria nada. Dificilmente seria dada importância para o mesmo, de qualquer maneira. Seria tratado como as zigalhões (sim, zigalhões !!!) de coisas que acontecem a todo momento ao redor do mundo. E aí entra aquela história de que tudo é entrelaçado, onde colocam toda a culpa na borboleta que ao bater as asas, causa um tufão no outro lado do mundo. Em sua defesa, a borboleta alega que foi um crime planejado por um cientista maluco tentando provar seu ponto de vista.
Voltando à história de que tudo é entrelaçado, talvez seja verdade. Às vezes me pego pensando o que aconteceria se eu agisse de maneira diferente, tomando alguma outra decisão e talvez até uma escolha mais acertada. Então eu simplesmente uso minha máquina do tempo, volto ao momento anterior à minha ação e a faço da maneira que eu havia imaginado. Algumas coisas realmente percorrem de maneira diferente, não que seja algo extremamente brilhante de se ver ou tão cruel quanto criar tufões ao bater asas.
E o que isso tudo significa? Bom, acredito que nada, a não ser que a maioria das coisas não faz o mínimo sentido, que máquinas do tempo não são uma invenção tão genial assim e que borboletas realmente são más. Muito más.